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11/08/2013 - 02h01

Prestação do carro não deve superar 15% da renda, diz educador financeiro

SUELI OSÓRIO
DE SÃO PAULO

O consumidor conseguiu economizar e pretende aproveitar as ofertas do meio do ano para adquirir um automóvel zero-quilômetro. Mas, para fazer uma compra sem correr o risco de passar dificuldades no futuro, alguns fatores devem ser avaliados antes da aquisição.

Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira, o primeiro passo é definir qual a finalidade principal do veículo.

"O carro escolhido deve atender às necessidades do comprador. Se for para o trabalho, o ideal é que seja mais econômico e tenha manutenção barata. Caso a função do veículo seja atender à família em dias de folga, poderá ser necessário um modelo maior, para levar até sete pessoas, por exemplo, o que demandará investimento maior", diz o especialista.

PAGAMENTO

Definido o tipo de carro, o passo seguinte é saber se o valor disponível será suficiente para comprar à vista ou se haverá necessidade de fazer um financiamento. No segundo caso, é importante ter certeza de que o financiamento caberá no seu bolso.

Juca Varella/Folhapress

"A prestação tem de consumir, no máximo, 15% do orçamento", aconselha Domingos. Segundo ele, muitos consumidores não têm noção dos gastos com manutenção.

"Normalmente, cerca de 2% do valor do automóvel são gastos por mês com a manutenção do bem, o que inclui estacionamento, combustível, seguro, IPVA, lavagem, inspeção veicular, peças de reposição, licenciamento, seguro obrigatório e até a depreciação", explica o educador financeiro.

Assim que o carro sai da concessionária já desvaloriza, na média, 10%, e perde outros 10% a cada ano. "Imagine que o carro será trocado em cinco anos. Nesse caso, a desvalorização será de 50%, em média. O ideal é já guardar esse valor para a reposição do bem."

DESPESAS MAIORES

Domingos lembra que, para quem antes vivia a pé, a chegada do carro faz com que haja um aumento no custo de vida.

"Quem não tinha automóvel antes ia ao mercado e levava para casa o que podia carregar. Com o carro, o consumidor ganha um porta-malas para carregar as compras e acaba gastando mais, isso sem contar que passa a ir a lugares mais distantes, sair mais à noite e viajar. Tudo isso precisa entrar na conta."

 

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