Citroën C4 Lounge chega para corrigir erros do sedã Pallas

"O C4 Lounge não é o sucessor do C4 Pallas, apesar de substituí-lo no mercado", frisa o diretor-geral da Citroën, Francesco Abbruzzesi.

A marca francesa deseja esquecer os erros da primeira geração do carro para tentar uma nova trajetória entre os sedãs médios. O segmento é dominado há mais de uma década pelos modelos de origem japonesa Honda Civic e Toyota Corolla.

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De fato, o novo C4 é mais harmônico. A começar pelas proporções externas, com traseira mais curta --o carro perdeu espaço no porta-malas, que agora tem 450 litros de capacidade (130 litros a menos que o Pallas).

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Lanternas com LEDs, saída dupla de escapamento e um extrator de ar na parte inferior do para-choque traseiro também fazem parte das novidades visuais e têm o objetivo de dar ao sedã uma pitada de esportividade.

O estreante mostrou ter acerto melhor que o do Pallas, principalmente em mudanças bruscas de trajetória. A carroceria mantém-se mais estável, sem os balanços sentidos no antecessor.
Outra evolução perceptível está no para-choque dianteiro, que ganhou "queixo" alto para evitar que a frente raspe em valetas.

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Interior do C4 Lounge Exclusive THP tem forração de couro

O interior tem revestimentos sofisticados e uma lista de equipamentos interessante. Há, por exemplo, som de alta fidelidade, controle automático de velocidade e bluetooth, itens de série desde a versão de entrada, que custa R$ 59.990.

O preço é o grande trunfo do Citroën. Além de mais barato que os principais rivais, o C4 Lounge já vem com motor 2.0 flex, de 151 cv.

Somando transmissão automática de seis velocidades (a anterior só tinha quatro), rodas aro 17, sensor de estacionamento e ar-condicionado "dual zone" (permite regulagem de temperatura diferente para condutor e carona), o preço vai a R$ 66.990.

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A versão topo de linha (Exclusive) custa R$ 77.990 e tem motor 1.6 turbo com 165 cv de potência. Foi essa configuração que a Folha avaliou na Argentina, onde o C4 Lounge já começou a ser produzido. O modelo chega às lojas brasileiras no dia 22 de setembro.

O repórter viajou a convite da Citroën