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08/12/2013 - 02h01

Fiat Fiorino muda para se adequar às novas normas de segurança

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ADJUNTO DE "VEÍCULOS"

O movimento automático de levar a mão até o retrovisor interno para ajustá-lo levou ao nada. Só aí a reportagem se deu conta de estar em um novo Fiat Fiorino, cuja versão testada não tinha vidros nas portas traseiras, que dão acesso ao baú.

A cabine idêntica à do hatch Uno confunde os sentidos. Painel, volante e instrumentos do furgão são os mesmos usados no modelo compacto. Porém, do banco dianteiro para trás, quanta diferença.

Divulgação

O grande baú tem pouco mais de 3.000 litros de volume. A capacidade total de carga é de 650 kg (incluindo os ocupantes), 30 kg a mais que o modelo anterior, que era construído sobre a base do veterano Fiat Mille.

A troca de geração se fez necessária devido às mesmas regras de segurança que decretaram o fim da Volkswagen Kombi.

Instalar freios com ABS e airbag duplo no utilitário da Fiat a partir de janeiro seria menos interessante do que criar um outro veículo.

Além disso, o mercado gosta de novidades --a Fiat acredita que as vendas do modelo crescerão cerca de 40% com a chegada da terceira geração. O preço da versão básica parte de R$ 38.540, um aumento de R$ 500 em relação ao modelo anterior, que não trazia os novos itens obrigatórios de segurança.

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SOLUÇÕES CASEIRAS
A fabricante aproveitou o que tinha no portfólio. A suspensão traseira com feixe de molas do novo Fiorino é a mesma usada na picape Strada. Além do interior, o compacto Uno emprestou a parte frontal, as portas laterais e o motor 1.4 Evo flex (88 cv), que substitui o antigo 1.3 Fire.

O porta-objetos estreito na porta e a falta de espaço para acomodar uma simples prancheta (afinal, é um carro de trabalho) são pontos negativos. A Fiat alega que irá oferecer soluções para esses problemas por meio de acessórios disponíveis na rede concessionária.

A ausência do retrovisor interno é compensada por dois grandes espelhos externos e pelo sensor de ré, item opcional (R$ 640) que estava disponível no carro avaliado.

Há também pacotes como o Celebration 1 (R$ 4.500), que inclui ar-condicionado, direção hidráulica, acionamento elétrico dos vidros e das travas e faróis de neblina.

Com todos esses itens, o utilitário fica tão confortável (e caro) quanto um hatch compacto bem equipado. Mas certamente serão raridade nos modelos de frota, dedicados ao trabalho pesado.

Esses não terão sequer ajuste de altura do assento ou da coluna de direção.

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