C4 Cactus mostra como será o futuro de modelos Citroën feitos no Brasil

Principal atração da Citroën no próximo Salão de Genebra, em março, o utilitário esportivo compacto C4 Cactus mostra um pouco do que serão as próximas gerações do C3 hatch e de suas versões Picasso e Aircross, todos produzidos no Brasil. Apesar do aspecto futurista, trata-se de um carro racional, que chega ao mercado europeu em breve.

	Charles Platiau/Reuters
	O C4 Cactus tem proteções macias nas portas e nos para-choques, que evitam danos como arranhões

O teto panorâmico, por exemplo, não terá uma cortina para diminuir o calor. A marca francesa preferiu usar um sistema fotocrômico que escurece o vidro de acordo com a vontade do motorista. Parece complexo, mas custa menos e terá menor peso.

	Divulgação
	Teto panorâmico pode ser escurecido para reduzir a entrada de luz e calor na cabine

Tornar o carro mais leve também é o objetivo do inédito airbag frontal instalado no teto. O sistema fez com que a construção do painel fosse simplificada sem perder o espaço para guardar objetos.

A Citroën deixou de lado os vidros traseiros com acionamento elétrico, mas colocou algo similar a almofadas nas portas e nos para-choques, para evitar pequenos danos. Os motores são pequenos e tem até 110 cv de potência, caso do 1.2 turbo.

Essas ações reduziram custos, pois, apesar de parecer futurista, o Cactus precisa ter preço baixo.

Muitas dessas novidades chegarão às próximas gerações dos modelos produzidos pela marca no Brasil. As primeiras estreias devem ocorrer dentro de três anos.

Apesar de levar o nome C4, o Cactus utiliza a mesma plataforma da família C3, com algumas modificações.