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23/03/2014 - 02h02

Sedã mais luxuoso da inglesa Bentley custa R$ 1,5 milhão no Brasil

FELIPE NÓBREGA
ENVIADO A SOROCABA

O helicóptero pousa em um hotel de campo requintado do interior de São Paulo. O céu azul e a grama milimetricamente aparada do local servem de cenário para a chegada pomposa da nova geração do Flying Spur, limusine da inglesa Bentley.

Assim que o carro para sobre a estrada de paralelepípedos, um senhor abre a porta do sedã de longos três metros de entre-eixos.

Sobre os assentos traseiros, duas almofadas cobertas com o mesmo couro que reveste a cabine revelam que aquele não é um carro de luxo qualquer.

O chofer (brasileiro) dá as boas vindas e aconselha a reportagem a apreciar a paisagem campestre do local. Impossível. As cortinas elétricas rente às janelas laterais estavam fechadas, separando os ocupantes do mundo real.

Os olhos também não conseguiam mirar outra coisa além da infinidade de detalhes do amplo interior. Os bancos traseiros têm ajustes de inclinação, ventilação e massagem. À frente, na altura da cabeça, fica a tela do sistema de entretenimento. Logo abaixo, uma charmosa mesinha basculante de madeira esconde um compartimento para maquiagem.

O nível de conforto é extremo: quase não se nota que o carro está transitando sobre pedras. O silêncio chega a ser entediante, principalmente para quem esperava alguma nota mais aguda do motor W12 6.0 biturbo de 625 cv.

A viagem até o destino é curta, mas ainda há tempo para notar o controle remoto no console. Ele aciona desde a temperatura dos sistemas de ar-condicionado (são quatro, uma para cada região da cabine) até o aparelho de som de altíssima fidelidade.

O modelo topo de linha da Bentley é chegado a superlativos, incluindo o preço. A configuração básica do sedã parte de R$ 1,5 milhão, mas pode beirar R$ 1,9 milhão com alguns opcionais, como o ACC (controle adaptativo de cruzeiro), que ajusta a velocidade conforme o ritmo do veículo logo à frente -item, aliás, disponível em modelos que custam menos que o IPVA do Flying Spur.

Afinal, carros dessa categoria também são eventualmente conduzidos por seus proprietários.

OBRA DE ARTE
Feito praticamente todo a mão por artesãos, o sedã é customizado ao gosto do dono. O processo de confecção e entrega pode levar mais de nove meses, dependendo da complexidade.
A empresa diz que atende os mais variados pedidos e que seus clientes não se importam com os custos extras.

A socialite Paris Hilton, por exemplo, quis que seu Bentley fosse inteiramente rosa, enquanto o ex-jogador David Beckham exigiu que cada banco de seu Flying Spur tivesse o assento moldado ao corpo de cada membro de sua família, com o nome de cada um bordado no seu respectivo banco.

No ano passado, 14 carros da marca britânica foram emplacados no Brasil -a meta neste ano é chegar a 20 unidades, somando também as vendas do cupê esportivo Continental GT. A rival Rolls-Royce, que tem produtos entre R$ 2,4 milhões e R$ 4 milhões, negociou seis unidades no país em 2013, segundo dados da Abeifa (associação das importadoras).

Viagem feita a convite da Bentley

 

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