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12/04/2014 - 16h17

Linha 2015 da Kawasaki Z1000 tem preço mais alto que principal concorrente

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A nova Kawasaki Z1000 estreia com a ambição de ser uma divisora de águas no segmento de nakeds (motos sem carenagem) grandes.

Lançada há cinco meses no mercado europeu, essa moto tem no desenho rebuscado e nas melhorias mecânicas uma clara intenção: diferenciar-se da concorrente Honda CB 1000 R (R$ 39.990), que tem 125 cv e é a mais vendida da categoria.

Com motor 4 cv mais potente que o da geração anterior (agora são 142 cv) e iluminação por LEDs, a Kawasaki tenta justificar seu maior problema no Brasil: o valor inicial de R$ 48.990, exatos R$ 2.000 a mais que a versão passada.

OBEDIÊNCIA

Ao contrário do que as linhas para lá de agressivas possam sugerir, a Z1000 completa 42 anos de história mais obediente, o que propicia uma pilotagem mais precisa. Além da potência elevada, o motor de quatro cilindros e 1.043 cm³ tem torque de sobra ( 11,3 kgfm a 7.600 rpm).

A melhora no desempenho deve-se a mudanças como redução de atrito no bloco, redesenho das tomadas de ar e das saídas de escape e modificações no comando das válvulas de admissão.

É uma máquina de funcionamento suave, mas que cresce rápido de giro quando provocada, acompanhada do urro das saídas de escape laterais.

NA PISTA

Após rodar poucos quilômetros em pista fechada, foi possível notar que a embreagem com acionamento a cabo é macia, assim como os engates do câmbio de seis velocidades -que, aliás, teve a última marcha alongada, alteração que ajuda a economizar gasolina.

Montada sob um rígido chassi de alumínio, a naked manteve seu porte enxuto (são 220 quilos e 2,05 metros de comprimento), com ergonomia satisfatória ao guidão.

A geração atual dessa Kawasaki de grande porte traz suspensão dianteira com garfos e pistões internos mais largos, de rigidez ajustável. Com isso, a frente está mais firme.

Não é preciso fazer força para a moto inclinar nas curvas, pois a Z1000 é ágil em desvios rápidos. Nas retas, a capacidade para ganhar e retomar velocidade rapidamente é o que mais impressiona.

Os freios foram redimensionados, com aumento dos discos dianteiros (310 mm). O sistema ABS, que evita o travamento das rodas, é item opcional que eleva o preço da motocicleta em R$ 3.000.

O tanque, agora mais alto, comporta 17 litros de gasolina. Sua base ficou mais estreita, o que facilita o encaixe das pernas.

BANDO DURO

O acabamento é bem cuidado, mas a Z1000 tem um banco bastante duro, que pode cansar em viagens longas. Ao menos o espaço para o garupa agrada.

A Kawasaki chega ao mercado brasileiro como modelo 2015 e, por apresentar avanços técnicos consideráveis em relação à anterior, é uma forte concorrente em seu segmento. Contudo, o preço elevado em comparação à rival Honda irá atrapalhar seu desempenho no mercado.

A versão mais cara da Z1000 sai com adesivos (verdes ou laranjas) nas bordas das rodas. A naked vem do Japão e é montada em Manaus (AM), sendo oferecida com garantia de um ano.

 

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