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13/04/2014 - 02h22

Projetista da F-1 planeja fazer compacto no país

GUSTAVO HENRIQUE RUFFO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O mote da GMD é fazer diferente. A empresa foi fundada por Gordon Murray, projetista responsável pelo carro que deu a Ayrton Senna seu primeiro título mundial, o McLaren MP4/4, e também por um dos esportivos mais marcantes de todos os tempos, o McLaren F1.

Seu objetivo é implementar o método de produção batizado de iStream, que reduziria os gastos fabris. Pelos cálculos da GMD, construir uma fábrica para 100 mil carros por ano, nos moldes atuais, exige investimento de R$ 1 bilhão. Com o iStream, custaria R$ 200 milhões.

"O iStream não usa peças estampadas em aço, então dispensa investimento pesado em ferramental e permite oferecer 80% de redução nos custos em relação aos processos tradicionais de manufatura. No dia a dia, isso quer dizer que o preço de manter a fábrica funcionando cai", explica Murray.

Para aprimorar seu método de produção, a GMD desenvolveu dois conceitos de fibra de carbono, o T.25, com motor a combustão, e o T.27, elétrico. Os carrinhos de 2,4 m têm semelhanças com o McLaren F1, como a posição central de dirigir e os dois bancos laterais, para passageiros.

Eles corriam o risco de nunca serem produzidos, mas Murray diz que isso já foi eliminado. "Vendemos os dois para uma fabricante. Além disso, nosso relacionamento com a Yamaha, revelado no Salão de Tóquio, tem se mostrado muito interessante."

Divulgação
Carro Yamaha projetado pela empresa Gordon Murray Design
Carro Yamaha projetado pela empresa Gordon Murray Design

Poluir pouco é outra das ambições da GMD. "Como usamos materiais leves, os nossos carros são significativamente menos pesados e, portanto, têm custo e níveis de emissões de gás carbônico menores. Todo mundo ganha", afirma Murray, com seu estilo sonhador.

NO BRASIL

O projetista diz também que o Brasil faz parte dos planos de sua empresa. Seu diretor, Huw Owen, que tem esposa brasileira, vem morar no país a partir de abril para tocar alguns projetos.

"É uma das empreitadas mais excitantes em que já fomos envolvidos. Mas só poderemos falar dela nos próximos meses", diz o dono da GMD.

 

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