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18/05/2014 - 02h08

Fiorino e Kangoo oferecem agilidade para circular em grandes centros

EDUARDO SODRÉ
RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Espremendo-se no apertado trânsito do Itaim Bibi (zona oeste de São Paulo), o motorista Renato Laguillo, 40, elogia a praticidade do Fiat Fiorino 2012 que a Di Cunto usa há dois anos: "É um carro que não dá trabalho no dia a dia e tem mecânica simples e barata de mexer".

Paula Di Cunto Porta, 65, proprietária da tradicional doceria, conta que o próximo carro de entrega será outro Fiorino, agora do novo modelo, totalmente reformulado no fim do ano passado. O mercado também oferece outras opções, como o Renault Kangoo.

Fabio Braga/Folhapress
Renault Kangoo (à esq.)e Fiat Fiorino são desprovidos de luxo e têm preço inicial próximo a R$ 40 mil
Renault Kangoo (à esq.)e Fiat Fiorino são desprovidos de luxo e têm preço inicial próximo a R$ 40 mil

Os dois modelos passaram pelo teste Folha-Mauá. Foi uma avaliação diferente, que levou em consideração o que é mais importante para pessoas que utilizam veículos desse tipo no dia a dia de seus empreendimentos.

O furgão Renault chegou primeiro à redação e veio com porta lateral corrediça do lado direito, item opcional. É uma vantagem em relação ao Fiorino, que traz apenas a abertura traseira.

Com motor mais forte, o Kangoo faz o motorista achar que está em um hatch ágil, sensação que se desfaz quando os olhos procuram um inexistente retrovisor interno. Como a parte de trás não tem vidros, o espelho da cabine torna-se desnecessário.

A construção estilo monovolume do Renault não traz divisória para o espaço de carga. A soma disso a um baú de aço que serve como caixa acústica resulta em um nível de ruído elevado.

A lógica dos furgões é a mesma dos carros populares: qualquer equipamento de conforto é cobrado à parte. Para ter um Kangoo equipado com ar-condicionado e direção hidráulica, é preciso pagar R$ 4.700 a mais.

Um Renault com esses itens é o sonho do motorista Fábio Lupo, 39, que dirige o modelo de origem francesa na empresa Itaim Flores. Ele reclama que o problema do carro é o volante pesado, mas elogia o espaço para cargas e a performance proporcionada pelo motor 1.6 16v.

O Fiorino 1.4 tem desempenho tímido, mas é menos barulhento. Sua extensa lista de opcionais inclui sensor traseiro de estacionamento (R$ 696) e um pacote com ar-condicionado, direção hidráulica e acionamento elétrico dos vidros e das travas (R$ 4.895).

Com posição de dirigir igual à do Uno, o furgão Fiat não irá causar estranheza em motoristas acostumados com carros compactos.

Editoria de Arte/Folhapress
Editoria de Arte/Folhapress

Já o Kangoo tem banco elevado e volante inclinado, como as minivans. Isso proporciona uma postura mais relaxada ao volante, indicada para quem passa muitas horas por dia no trânsito.

Ambos os carros avaliados têm uma falha: há pouco espaço para objetos na cabine. Isso leva profissionais ao improviso, deixando pranchetas e outros apetrechos apoiados sobre o painel ou entre os bancos, sempre com o risco de escorregarem.

Nesse quesito, o Fiat Doblò, terceira opção do segmento, leva vantagem. O modelo traz uma espécie de prateleira fixada no teto, logo acima do para-brisa. Apesar de ter preço mais alto (a partir de R$ 45.340 na versão 1.4), esse furgão atende bem aos que precisam de mais versatilidade -há mais opções de configuração do baú, por exemplo.

O segmento é complementado pelas pequenas vans chinesas com motor 1.0, vendidas por diversas marcas e com preço inicial perto de R$ 25 mil. Simples em excesso e pouco equipadas, têm no custo mais baixo o maior apelo.

 

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