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05/06/2014 - 16h02

Maior na nova geração, Mini chega ao país com motor três cilindros

JOSIAS SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ao comprar a fabricante inglesa Rover, a BMW soube reinventar um carro que estava esquecido: o Mini, modelo popular que fez sucesso na Inglaterra entre os anos 1960 e 1970 e transformou-se em um veículo esportivo de luxo.

A terceira geração da fase atual acaba de chegar ao Brasil. O modelo ganhou nova carroceria, mais acessórios e um pacote de recursos eletrônicos, além do comportamento apimentado que a BMW chama de "kart feeling", sugerindo a sensação de se dirigir um kart.

As linhas mostram ainda se tratar de um Mini. O desenho não faz referência apenas ao modelo anterior da BMW, mas também à versão original inglesa, de meio século atrás.

Na nova carroceria do Cooper, o comprimento aumentou em 9,8 mm, chegando aos 3,82 m. O carrinho está menos "mini", mas permanece bastante compacto.

As duas versões disponíveis hoje -Cooper e Cooper S- possuem câmbio automático de seis velocidades, motor turbo e bloqueio do diferencial para melhor dirigibilidade em condições esportivas.

Divulgação
Mini mantém a identidade visual, mas faróis, grade e lanternas traseiras são novos
Mini mantém a identidade visual, mas faróis, grade e lanternas traseiras são novos

Por enquanto, a versão de entrada é equipada com o 1.5 TwinTurbo de 132 cv e tem preço inicial de R$ 89.950. Mais importante do que a potência é sua capacidade de acelerar, graças a um torque quase constante de 22,5 kgfm.

Ecologicamente correto, esse motor têm apenas três cilindros, assim como os 1.0 dos modelos Hyundai HB20 e VW Up!. O próximo Ford Ka, que chegará às lojas após à Copa, terá a mesma solução em sua versão "mil".

Mesmo com a redução de tamanho e do número de cilindros, o novo 1.5 do Mini possui alguns recursos de tecnologia da BMW que garantem bom desempenho. Entre eles, estão a injeção direta de combustível e o turbo de corpo duplo, além de comandos variáveis de válvulas.

Há três regulagens diferentes que alteram o comportamento do motor e da suspensão: normal, esportivo e ecológico. Entre os dois extremos, o desempenho do Mini Cooper muda, e muito.

Divulgação
Velocímetro é fixado na coluna de direção; pacote opcional acrescenta tela de oito polegadas com GPS
Velocímetro é fixado na coluna de direção; pacote opcional acrescenta tela de oito polegadas com GPS

VERMELHO E VERDE

Para uma suspensão firme e de pequeno curso, basta usar o modo "Sport": o motor grita forte, com altas rotações em acelerações. Se a escolha é uma suspensão mais macia e confortável, além de economia de combustível, a posição escolhida deve ser a ecológica. Essas mudanças são acompanhadas por cores exibidas em um círculo de LEDs no centro do painel, que se ilumina de vermelho no modo esportivo e de verde no mais manso.

Acima da versão de entrada, estão o Cooper S Exclusive (R$ 107.950) e o Cooper S Top (R$ 124.950), ambos com motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 192 cv.

Quem deseja um Mini mais acessível terá de esperar pela versão One, que estreia no fim do ano. O carro terá câmbio manual, motor 1.2 (102 cv) e menos equipamentos. Sem preço definido, especula-se que custará entre R$ 70 mil e R$ 80 mil.

Em 2015, será a vez dos modelos nacionais, fabricados na nova fábrica da BMW em Araquari (SC). O crossover Countryman, que terá nova carroceria (visualmente alinhada à do Cooper G3), será o primeiro Mini brasileiro, com início da produção em 2015.

 

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