Yamaha T-Max foi feito para rodar na cidade, mas se sai melhor na estrada
GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem vê o scooter Yamaha T-Max pode até achar se tratar de uma moto da categoria "sport touring". A impressão é reforçada por características como os espelhos presos à carenagem, o comprimento de 2,20 m e o aspecto malvado, algo comum às motocicletas esportivas da marca.
O nome T-Max, abreviação de "try the maximum" ("tente o máximo", em inglês), faz referência à sua capacidade de conseguir ir além das cidades. Lançado na Europa em 2001, o modelo chegou ao Brasil no fim de 2013, após sua primeira reestilização e o aumento do motor -que passou de 500 cm³ para 530 cm³. Importado do Japão, o modelo custa R$ 42,5 mil.
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Produzido no Japão, T-Max traz freios ABS como item de série e custa R$ 42,5 mil |
A suspensão traseira com balança e amortecedor único é uma solução incomum para scooters. Esse sistema e os largos pneus de 15 polegadas garantem boa estabilidade em curvas.
Apesar de o T-Max ser pesado (221 kg), não falta fôlego ao motor. Os dois cilindros frontais ficam paralelos ao solo e têm duplo comando para as quatro válvulas, além de injeção eletrônica e refrigeração a líquido. A transmissão variável, com correia de borracha exposta do lado esquerdo, aproveita bem os 46,5 cv e responde instantaneamente ao acelerador.
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Painel tem velocímetro de fácil visualização e computador de bordo com dados de consumo |
Rodando sem pressa, o T-Max é suave e percorre cerca de 20 km com um litro de gasolina. Na cidade, o scooter fica menos confortável por conta do porte e da largura.
Curiosamente, a estrada é o melhor habitat para o T-Max, onde ele mostra disposição para acompanhar o tráfego até na faixa da esquerda.
Os freios a disco têm sistema ABS e pinças monobloco. Isso é algo importante em um scooter que retoma rápido mesmo acima dos 100 km/h e que engana sobre sua real velocidade. Um dos "culpados" é o para-brisa, que desvia o vento do tronco e permite duas opções de altura.
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Scooter Yamaha tem porte similar ao de motos grandes |
Em relação aos porta-objetos, o scooter japonês não é generoso: sob o banco, consegue levar pouco mais do que um capacete. Completo, o painel têm mostradores amplos, além de marcadores digitais de consumo médio e das temperaturas do motor e do ambiente.
O T-Max 530 não pretende ser um campeão de vendas, pois é luxuoso (e caro) até na Europa. Seu diferencial é oferecer comportamento próximo ao de uma moto. Rival direto é o C 600 Sport (60 cv), novidade da BMW. O scooter de origem alemã custa R$ 52 mil e está a venda no Brasil desde março.
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