Chevrolet lança Camaro conversível no mercado brasileiro
RODRIGO LARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Carros conversíveis jamais caíram no gosto do brasileiro. O sol escaldante na maior parte do ano e a sensação de insegurança transmitida pelo teto aberto ajudam a explicar a rejeição. Mas, ainda assim, veículos tipo "cabriolet" são charmosos.
É nesse ponto que a Chevrolet se apoia para lançar no país a versão conversível do Camaro, que estreia custando R$ 239,9 mil -R$ 17.804 a mais do que a versão cupê. Assim como o modelo "convencional", a novidade chega apenas na versão SS.
Revestida por lona, a capota tem acionamento elétrico e pode ser estendida ou recolhida em 20 segundos, operação que só é possível com o carro parado (câmbio na posição P). O fechamento é complementado por travas manuais localizadas nas colunas dianteiras, próximas ao topo do para-brisa.
Por causa dos reforços estruturais, o Chevrolet Camaro conversível é mais pesado: são 1.916 kg contra 1.790 kg do cupê. Apesar disso, a fabricante diz que não há perda de desempenho, o que em breve será verificado no teste Folha-Mauá.
O Camaro conversível tem cara de mau e recebe bem os dois ocupantes dos bancos dianteiros. Os assentos são largos e confortáveis, e o carro norte-americano oferece mimos como a central multimídia MyLink.
O capô longo com um ressalto central chama a atenção do motorista. Os mais baixinhos podem ficar com a visibilidade comprometida, mas não é preciso nada além do que um ajuste mais criterioso do banco para evitar esse inconveniente.
O problema maior é enxergar o que vem atrás. Com a capota fechada, a visão pelo retrovisor interno é péssima.
O painel é atual, mas o volante destoa do conjunto. Ele poderia ser um pouco menor e oferecer uma pegada mais esportiva.
Em uma avaliação por estradas de São Paulo, foi possível notar que as principais características do carro estão mantidas, como a disposição para acelerar e o ronco do seu 6.2 V8 de 406 cv. O som do motor fica mais evidente ao dirigir o carro com a capota recolhida.
O Camaro nunca foi um devorador de curvas nato, sempre deixando clara sua preferência por acelerar em linha reta. Com o acréscimo de peso, a situação se mantém: não é um esportivo ágil, mas dificilmente dará sustos se o motorista respeitar o seu limite.
A suspensão é firme e não poupa os ocupantes quando o carro trafega em pisos irregulares.
Trata-se de uma adição interessante à linha, e que deverá vender tão bem quanto o cupê -a Chevrolet espera emplacar cem unidades do conversível por ano.
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