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15/06/2014 - 02h04

Kawasaki Ninja 1000 Tourer é moto esportiva para quem gosta de viajar

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há 30 anos, quando a Kawasaki GPZ 900R foi lançada no Japão, era difícil imaginar que essa motocicleta se tornaria um ícone do segmento. No entanto, após chegar ao mercado americano, a esportiva aproveitou o embalo do filme Top Gun.

Pilotada por Pete "Maverick" Mitchell, interpretado por Tom Cruise, a moto tornaria o nome "Ninja" uma marca tão (ou mais) famosa que a própria Kawasaki.

Divulgação
Sprinter executiva é equipada com motor a diesel de 146 cv, rodas de liga leve, espelhos e vidros elétricos
Alforjes laterais, que carregam até 29 litros de bagagens, podem ser destravados e removidos para facilitar uso urbano

Amadurecida, virou Ninja 1000 e agora é lançada na versão Tourer ABS. Além das soluções "estradeiras", ficou mais civilizada com a adoção de um pacote eletrônico de segurança. Completa, custa R$ 56.990 e tem como concorrente a defasada Suzuki GSX 1250 ABS (R$ 43.410).

AMIGÁVEL
Apesar do porte imponente, revisado com carenagens mais envolventes e novo farol, a Ninja 1000 é uma moto de ciclística amigável. Com chassi de alumínio e 231 kg, é leve em movimento e prática no meio do trânsito, quando é recomendável retirar as bolsas laterais. Sua ergonomia é melhor do que se espera, com banco macio e pilotagem ereta, graças ao guidão alto.

O motor de quatro cilindros e 1.043 cc (142 cv) passou por redução de atrito no bloco e recebeu novo comando para as oito válvulas de admissão. Graças a isso e aos escapamentos otimizados, sua força aparece cedo.

Ele consegue ser relativamente "ecológico", devido à injeção atualizada e à sexta marcha mais longa, para menor consumo rodoviário. Em prol da economia, a lâmpada ECO acende na tela de cristal líquido quando se pilota de maneira mais moderada.

O comportamento da Kawasaki torna-se radical acima de 5.000 rpm, quando o giro dispara e atinge rapidamente sua faixa de potência máxima. Para viagens longas, o espaço do garupa recebeu espuma mais densa e novas alças, enquanto o para-brisa desvia vento e resíduos, com ajuste manual e três posições diferentes.

A Ninja contorna curvas de maneira precisa, graças às suspensões ajustáveis e de bom curso. É uma moto firme, sem ser desconfortável.

A maior evolução na segurança foi a adoção do pacote eletrônico da "irmã" Concours 1400. Além do módulo mais atual do ABS, há níveis de potência que podem ser definidos entre 70% e 100% e controle de tração, regulável em três modos.

Para quem não se contentar com o comportamento dessa descendente direta da primeira Ninja, há a versão ZX-10R (R$ 61.990) de 200 cv. Entretanto, essa não é indicada para principiantes.

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Sprinter executiva é equipada com motor a diesel de 146 cv, rodas de liga leve, espelhos e vidros elétricos
Painel exibe informações como consumo e também os níveis selecionados de potência e tração
 

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