Perto de lançar novo Classe C, Mercedes prepara ampliação da rede de lojas
RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO
Protagonista do rompimento da marca de 10 mil emplacamentos em um ano, o Classe C deverá ser novamente um dos propulsores de um provável novo recorde de vendas da marca: "vamos ultrapassar com certeza os 11 mil emplacamentos em 2014, podendo chegar a 11,5 mil até o final do ano", prevê Dimitris Psillakis, diretor geral de Automóveis da empresa no Brasil.
A diferença para 2011, quando o modelo atual foi apresentado, é que o novo Classe C –a ser lançado em agosto no Brasil– terá a companhia do GLA, crossover que estreará no Salão do Automóvel, em outubro.
Uli Deck/Efe | ||
Novo Classe C chega em agosto; preço será definido às vésperas do lançamento |
Não por coincidência, ambos serão os primeiros produtos da futura fábrica da Mercedes em Iracemápolis (a (163 km de São Paulo), que começa a produzir os primeiros carros entre o fim de 2015 e começo de 2016. Antes de serem nacionalizados, serão importados da Alemanha.
PERUA
Alinhadas em segmentos como sedãs, SUVs e esportivos, BMW e Jaguar divergem da Mercedes (e Audi) quando o assunto são as peruas derivadas dos sedãs. Enquanto a marca bávara e a inglesa dispensam esse (reduzido) mercado, a fabricante de Stuttgart seguirá com a estratégia de oferecer a station wagon. "Nossa intenção é trazer todos os produtos que a marca tem, quando tem mercado. Vendemos 150 unidades da perua em um ano, o que para nós é satisfatório e viabiliza a importação do modelo". Revelado na Europa em maio, o modelo deve desembarcar no mercado nacional apenas no início do ano que vem.
Segundo Dirlei Dias, gerente sênior de Vendas e Marketing da Mercedes, a razão pelo mercado de peruas ser tão reduzido no Brasil é o medo de desvalorização acentuada. "O principal motivo de impedimento de venda é a depreciação. Só o cliente com um capital mais elevado se dá o direito de se satisfazer, comprando exatamente o que atenderá sua demanda, sem se preocupar na hora da revenda", explica.
GLA 200
Na contramão do que fez com o CLA, lançado em janeiro em configuração única por elevados R$ 150,5 mil, a Mercedes vai lançar o GLA no Brasil começando pela versão de entrada– assim como foi lançado o A200, em abril do ano passado –, para na sequencia engatar o GLA 250 e o esportivo GLA 45 AMG.
Quanto ao CLA, Psillakis avisa que, por ora, não há versões mais baratas a caminho, já que a única planta que produz o modelo atualmente, na Hungria, ainda não consegue atender a demanda mundial. Contudo, o fraco número de vendas do sedã compacto não preocupa a marca: "nossa estratégia com o CLA não é de volume; queremos fazer volume com C, B e GLA".
Divulgação | ||
GLA 200 também será produzido no Brasil |
MAIS CONCESSIONÁRIAS
Ultrapassar os 11 mil emplacamentos neste ano e, a partir de 2016, ter dois novos veículos nacionais exigirá da Mercedes ampliar a rede de concessionários e se fortalecer em outras regiões.
Segundo o executivo, a rede de concessionárias será ampliada dos atuais 42 pontos para 47 lojas até o fim do ano. Após inaugurar cinco concessionárias nesse ano (Santos, Natal, Joinville, Teresina e Maringá), a montadora terá mais cinco novas lojas, tanto em SP quanto no Nordeste, região que tem sido mais explorada pela Mercedes.
Quanto à fábrica, a Psillakis afirma que o cronograma está "100%" dentro do previsto e que, por ora, não há planos para um terceiro modelo: "temos confiança de que esses dois produtos (C e GLA) vão preencher as 20 mil unidades de capacidade produtiva."
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