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31/08/2014 - 02h15

Renovado, Kia Soul 2015 vira 'quase premium' de R$ 88,9 mil

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Após média de 52 mil unidades anuais entre 2009 e 2011, a Kia viu suas vendas limitadas pela cota de 4,8 mil veículos de 2012 em diante. O que passasse disso teria sobretaxa de 30% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Assim, o Soul pulou da faixa dos R$ 55 mil para quase R$ 60 mil. Na versão topo de linha, custava R$ 70,9 mil.

Na próxima semana, ficará ainda mais caro, com preços que vão de R$ 88,9 mil a R$ 92,9 mil.

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Soul ganha itens sofisticados e melhora no acabamento, mas deve o motor turbo dos novos rivais

O aumento de mais de 20% tem uma explicação até que coerente na lista de equipamentos. Sobre o conteúdo anterior, foram adicionados airbags laterais e de cortina, partida do motor por botão, bancos forrados de couro, sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis, teto solar panorâmico (somente na versão mais cara, que ganha luzes internas em LEDs), acendimento automático dos faróis, porta-luvas climatizado, sistema de som com tela de 4,3 polegadas, entrada USB e conexão bluetooth, direção elétrica com três modos de funcionamento (Sport, Comfort e Normal) e ar-condicionado com ajuste digital.

Agora considerado um produto premium, o novo Soul mira em várias direções e quer os clientes de Peugeot 3008, Audi A1 e Mercedes-Benz Classe A.

Executivos da Kia também esperam pelo Mini One, versão mais simples dessa linha, que estreará até 2015.

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A posição de guiar é favorecida por um volante de boa pegada, com comandos de operação intuitiva

Há um truque que poderá ajudar nas vendas: revelar o preço do novo Soul aos potenciais clientes após eles conhecerem a lista de equipamentos e o interior do carro.

Os bancos em couro abrigam bem os ocupantes e são confortáveis. A posição de guiar é favorecida por um volante de boa pegada, com comandos (do rádio, do controle de velocidade, do telefone e do funcionamento da direção) de operação intuitiva e boa regulagem de altura e profundidade.

O acabamento interno aproxima-se do encontrado nos novos rivais, e caprichos como costura coloridas nos bancos, no volante e na coifa da alavanca do câmbio, além da qualidade dos carpetes no assoalho, não deixam dúvidas de que o "carro-design" subiu de categoria.

SEM TURBO, MAS FLEX
Mas ainda faltam alguns passos para o Soul merecer o título "premium". Ele se gaba de ser flex, mas esquece que todos os rivais têm motores turbo, mais potentes e econômicos que o seu 1.6 16V (128 cv e 16,5 kgfm de torque).

É o mesmo que equipava a versão anterior. Agora, com o carro 105 kg mais pesado, pena um pouco mais.

Também não há controle de estabilidade, de série nos rivais e desconhecido do Soul. Sem falar do status, ingrediente já associado aos carros da Kia, só que muito mais impregnado em Audi, Mercedes e Mini.

 

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