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11/09/2014 - 06h01

Em busca de novos fãs, Jeep reinventa Cherokee

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

A quinta geração do Jeep Cherokee começa a ser vendida no mercado brasileiro primeiro na versão Limited (R$ 174,9 mil). No fim do ano chegam as opções Longitude (R$ 159,9 mil) e Trailhawk
(R$ 189,9 mil), essa última com tração reduzida.

Divulgação
Só as sete aberturas na grade do novo Cherokee remetem aos clássicos Jeep
Só as sete aberturas na grade do novo Cherokee remetem aos clássicos Jeep

Com sua estreia, a gama de SUVs da marca está quase completa. Falta apenas o Renegade, que será produzido no Brasil a partir do ano que vem para ser o modelo de entrada, abaixo do urbano Compass 2.0 CVT.

ADEUS, QUADRADO

É estranho olhar para o novo Jeep e chamá-lo de Cherokee. Historicamente, o modelo está ligado a um desenho conservador, "quadrado".

O conjunto ótico é revolucionário diante do que a marca apresentou nos últimos 70 anos, e busca satisfazer aos mercados emergentes.

Se os modelos anteriores absorviam o estereótipo de utilitário esportivo, o novo Cherokee se aproxima mais do conceito "crossover", que mistura estilos. É o mesmo paradigma quebrado pela Land Rover com o Evoque.

Se dependesse dos 4,62 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos, o novo Cherokee brigaria com BMW X3 e Audi Q5. Contudo, é em modelos menores e menos potentes que o lançamento da Jeep encontrará os verdadeiros rivais, como Audi Q3 (R$ 168,8 mil) e BMW X1 (R$ 154.950).

O concorrente que mais será confrontado com o Cherokee, no entanto, é o Land Rover Evoque, com preço e potência mais próximos. Além do câmbio de nove velocidades, que só os dois têm.

Lidar com tantas marchas já não é tarefa fácil, ainda mais com uma transmissão confusa como a do novo Cherokee. No modo manual, o condutor sobe marcha, o visor no painel mostra que a troca foi realizada, mas nada de o giro do motor baixar.

É como se o câmbio ignorasse a vontade do motorista. A Jeep explica que a troca só é realizada quando a rotação está no limite.

No entanto, a condição de SUV do novo Cherokee minimiza o problema. Melhor deixar o câmbio no modo automático, no qual as marchas são trocadas na hora certa. A transmissão e o motor 3.2 V6 (271 cv) convivem bem, traduzindo a contento as necessidades do condutor.

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Pela primeira vez, lanternas (de LEDs) foram colocadas na horizontal
Pela primeira vez, lanternas (de LEDs) foram colocadas na horizontal

IRMÃO MENOR

Tão hábil quanto seu seu "irmão maior" Grand Cherokee em terrenos acidentados, o novo Cherokee é menos letárgico: responde mais prontamente aos comandos da direção e transmite mais segurança nas curvas.

No interior, o acabamento é de boa qualidade, esmerado, mas sem muitos luxos ou refinamentos.

Até que o Renegade se apresente, o Cherokee é o carro mais interessante da Jeep no momento.

 

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