Em busca de novos fãs, Jeep reinventa Cherokee
RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO
A quinta geração do Jeep Cherokee começa a ser vendida no mercado brasileiro primeiro na versão Limited (R$ 174,9 mil). No fim do ano chegam as opções Longitude (R$ 159,9 mil) e Trailhawk
(R$ 189,9 mil), essa última com tração reduzida.
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Só as sete aberturas na grade do novo Cherokee remetem aos clássicos Jeep |
Com sua estreia, a gama de SUVs da marca está quase completa. Falta apenas o Renegade, que será produzido no Brasil a partir do ano que vem para ser o modelo de entrada, abaixo do urbano Compass 2.0 CVT.
ADEUS, QUADRADO
É estranho olhar para o novo Jeep e chamá-lo de Cherokee. Historicamente, o modelo está ligado a um desenho conservador, "quadrado".
O conjunto ótico é revolucionário diante do que a marca apresentou nos últimos 70 anos, e busca satisfazer aos mercados emergentes.
Se os modelos anteriores absorviam o estereótipo de utilitário esportivo, o novo Cherokee se aproxima mais do conceito "crossover", que mistura estilos. É o mesmo paradigma quebrado pela Land Rover com o Evoque.
Se dependesse dos 4,62 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos, o novo Cherokee brigaria com BMW X3 e Audi Q5. Contudo, é em modelos menores e menos potentes que o lançamento da Jeep encontrará os verdadeiros rivais, como Audi Q3 (R$ 168,8 mil) e BMW X1 (R$ 154.950).
O concorrente que mais será confrontado com o Cherokee, no entanto, é o Land Rover Evoque, com preço e potência mais próximos. Além do câmbio de nove velocidades, que só os dois têm.
Lidar com tantas marchas já não é tarefa fácil, ainda mais com uma transmissão confusa como a do novo Cherokee. No modo manual, o condutor sobe marcha, o visor no painel mostra que a troca foi realizada, mas nada de o giro do motor baixar.
É como se o câmbio ignorasse a vontade do motorista. A Jeep explica que a troca só é realizada quando a rotação está no limite.
No entanto, a condição de SUV do novo Cherokee minimiza o problema. Melhor deixar o câmbio no modo automático, no qual as marchas são trocadas na hora certa. A transmissão e o motor 3.2 V6 (271 cv) convivem bem, traduzindo a contento as necessidades do condutor.
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Pela primeira vez, lanternas (de LEDs) foram colocadas na horizontal |
IRMÃO MENOR
Tão hábil quanto seu seu "irmão maior" Grand Cherokee em terrenos acidentados, o novo Cherokee é menos letárgico: responde mais prontamente aos comandos da direção e transmite mais segurança nas curvas.
No interior, o acabamento é de boa qualidade, esmerado, mas sem muitos luxos ou refinamentos.
Até que o Renegade se apresente, o Cherokee é o carro mais interessante da Jeep no momento.
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