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24/10/2014 - 06h00

Porsche confirma que novo Cayenne estará no salão

JOSIAS SILVEIRA
ENVIADO ESPECIAL A CANCÚN

Um grande e luxuoso utilitário, com mais de duas toneladas, não combina com preservação do meio ambiente. A Porsche se preocupou com esse fato ao remodelar o Cayenne, que agora entra na linha 2015 e será uma das atrações da marca alemã no Salão de São Paulo.

Divulgação
Retoque visual inclui capô, faróis, grade e para-choques
Retoque visual inclui capô, faróis, grade e para-choques

Além de um retoque visual, toda a mecânica foi repensada para maior economia de combustível e menos emissões. Mesmo assim, os dois modelos (S e Turbo) ganharam ainda mais performance. E, para quem gosta de ser mais "verde", a linha foi complementada por uma versão híbrida, o S E-Hybrid. As três versões serão exibidas no Brasil.

Lançado em 2002, o Cayenne mudou o perfil dos fãs de Porsche, que normalmente pensavam em cupês e conversíveis. Agora, na terceira reestilização, o utilitário de luxo ganhou novo conjunto ótico na dianteira e na traseira.

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Lanternas também foram redesenhadas
Lanternas também foram redesenhadas

Exceto pelos faróis bi-xenônio da versão S, toda a sinalização agora é com LEDs, inclusive nas quatro novas luzes de freio.

O capô e os dois para-choques também foram redesenhados, tudo para dar uma impressão visual de um carro mais baixo e largo, uma forma de disfarçar seu 1,70m de altura. Até as três tradicionais grades dianteiras ganharam novo desenho e mais tecnologia, contando com persianas que automaticamente se fecham em maior velocidade, para melhorar aerodinâmica e consumo.

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Interior teve mudanças discretas na linha 2015
Interior teve mudanças discretas na linha 2015

A versão S tem motor V6 biturbo de 3,6 litros, com 420 cv (6.000 rpm), o mesmo do Macan.

Com enorme e constante torque de 56,1 kgfm (de 1.350 a 4.500 rpm), essa opção acelera até os 100 km/h em 5,5 s e chega aos 259 km/h, segundo o fabricante. Seu consumo médio, com câmbio automático de oito velocidades, é de 10 km/l, ainda de acordo com a Porsche.

Já no Turbo, o motor V8 de 4,8 litros foi mantido, mas ganhou potência (saltando de 500 cv para 520 cv, a 6.000 rpm) e torque, que agora é de 76,4 kgfm (entre 2.250 e 4.000 rpm). A suspensão a ar também permanece.

Os números de desempenho são ainda mais impressionantes: 0 a 100 km/h em 4,5s e 279 km/h de velocidade máxima. Mesmo assim, de acordo com a Porsche, o SUV está 36% mais econômico, fazendo 8,7 km/l de média.

MOTOR MENOR E HÍBRIDO

A estrela "verde" é o novo E-Hybrid, que traz um 3.0 V6 com compressor mecânico (333 cv) acoplado ao motor elétrico de 95 cv. São 416 cv de potência combinada, que podem ser usados de diversas formas para se chegar a mais de 30 km/l de consumo médio.

O Cayenne híbrido pode percorrer 36 quilômetros no modo elétrico, chegando a até 125 km/h. Após esta velocidade, ou em acelerações mais fortes, os dois motores funcionam, garantindo rendimento esportivo.

Em velocidades mais elevadas, o motor V6 se torna o principal propulsor e, enquanto trabalha, recarrega as baterias.

A performance mantem-se em destaque. De acordo com a Porsche, o Hybrid vai de 0 a 100 km/h de 5,9s, apesar de pesar 2.350 quilos. cerca de 165 kg a mais que o Turbo. Porém, a fabricante afirma ter um grande desenvolvimento recente em soluções híbridas (inclusive para o esportivo 918) chegando a um custo de produção mais amigável.

Em países que não têm incentivo para tais modelos, o Cayenne deve custar cerca de 20% a mais que o Turbo. No Brasil, caso a recente legislação passe a incluir os híbridos "plug-in" (que também podem ser recarregados na tomada), seu preço deverá ser semelhante ao do Turbo (perto de R$ 700 mil).

As vendas das versões S e Turbo começam em novembro. O E-Hybrid ainda depende de estudos de viabilidade.

Viagem a convite da Porsche

 

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