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01/11/2014 - 02h00

Novatas no país começam a lançar modelos em 2015

DE SÃO PAULO

Os discursos mais otimistas do salão são feitos por executivos de empresas que começarão a produzir carros de passeio no Brasil em breve. Land Rover, Mercedes-Benz e Audi fazem parte dessa lista, que é complementada por marcas chinesas.

Com uma fábrica prestes a entrar em operação, a Chery já comemora o feito de ser a primeira de seu país a, efetivamente, entrar no ramo da produção nacional.

De início, o hatch Celer ocupará a linha de produção da planta de Jacareí (a 84 km de São Paulo). Já exposto no estande da marca, o compacto será lançado no país em janeiro de 2015.

Após alguns atrasos, a JAC confirmou que as obras civis da fábrica de Camaçari (BA) terão início em novembro. Há três produtos sendo desenvolvidos para o mercado nacional, e o primeiro será lançado no início de 2016.

NOVA FÁBRICA

A marca chinesa Geely, cujos carros são atualmente importados ao Brasil e vendidos em três concessionárias no interior de São Paulo e no Rio Grande do Sul, vai abrir uma fábrica no país.

Segundo Ivan Fonseca e Silva, presidente da montadora no país, a empresa ainda estuda quais veículos serão produzidos e onde será a fábrica -provavelmente, no Estado de São Paulo.

Ele afirma que essas informações devem ser divulgadas nos próximos meses.

Outra possibilidade será produzir veículos da Volvo, empresa comprada pela Geely em 2010, na fábrica brasileira, segundo Fonseca.

A Geely tem adotado uma estratégia agressiva de expansão na América do Sul.

A empresa tem uma fábrica no Uruguai, de onde importa os modelos GC2, um hatch compacto que está à venda no país por cerca de R$ 30 mil, e o EC7 GS, um sedã de R$ 50 mil.

Agora, os chineses anunciaram que passarão a importar em 2015, também do vizinho sul-americano, os modelos EC7 RV hatch e o EC7 sedã com transmissão automática. Os valores ainda não foram definidos. Uma versão bicombustível do hatch compacto CC2 estará disponível em 2016.

A Geely é representada no Brasil pelo Grupo Gandini, do empresário José Luiz Gandini, que já responde no país pela marca Kia.

Os investimentos necessários para a fábrica brasileira serão divididos entre os chineses e Gandini.

Globalmente, a Geely ainda está buscando posicionar a sua marca.

"Nossos modelos eram muito diferentes uns dos outros. Contratávamos escritórios que faziam um design para cada produto", afirma Peter Horbury, vice-presidente de design da empresa, que fez longa carreira na Volvo.

"Com isso, foram criados vários veículos sem nenhuma correlação visual."

"Agora estamos criando um perfil comum, que torne a marca mais reconhecível."

 

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