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30/11/2014 - 02h10

Tiger Sport é a mais urbana da família

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De olho nas boas vendas da família Tiger 800 e Tiger 1200, a Triumph passa a trazer a Sport 1050, versão lançada na Europa no início do ano passado.

Com pegada menos "terreira" que as antecessoras (Tiger 955i e 1050), a Sport tem ciclística mais esportiva e o mesmo motor da naked Speed Triple.

Divulgação
Triumph Tiger Sport 1050
Triumph Tiger Sport 1050

Ou seja, pende para uma sport-touring e se posiciona de maneira singular entre as duas versões já conhecidas.

O modelo vem em partes da Tailândia e é montado em Manaus (AM), onde recebe peças como bateria e relação.

Nas cores vermelha ou branca, tem garantia de dois anos e custa R$ 45.990.

Apesar de ser aproximadamente R$ 2.000 mais alto do que o esperado, o valor é competitivo para a categoria -muito embora não ofereça controle de tração nem como opcional.

Sua principal concorrente é a Kawasaki Versys 1000 ABS (R$ 49.990), com motor quatro cilindros oriundo da Ninja, de 118 cv e controles de tração e de entrega de potência.

VISUAL
Além do design diferenciado, a Sport conta com chassi próprio, de alumínio.

O estilo é divisor de águas e remete a sua antecessora. Impactante, manteve a frente comprida e a dupla de faróis poderosos, além de semicarenagens e para-brisa mais envolvente.

Para conhecer melhor a nova versão, percorremos mais de 300 km entre São Paulo e Tatuí.

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Triumph Tiger Sport 1050
Triumph Tiger Sport 1050

A ergonomia quase que ereta se mostrou confortável, com auxílio do guidão largo, recuado e de bom esterço.

Há ajustes de distância dos manetes e acabamento bem cuidado. No entanto, o condutor sente falta de protetores para as mãos.

O assento é um dos destaques da Tiger Sport, com bons espaço e largura, além de espuma na medida para longas viagens. Distante do solo (83 cm), traz vistosas costuras vermelhas.

"MOTORZÃO"
O três cilindros em linha, de refrigeração líquida e 1.050 cc cresce rápido de giro e tem pegada esportiva. Derivado do antigo "955i", é um projeto melhorado, mas ainda defasado.

Algo que é notado no funcionamento ruidoso e no consumo um pouco alto. Em estrada, as médias ficaram entre 15,4 e 17,3 km/litro; valores compensados pelo tanque de 20 litros, que garante autonomia razoável.

Por usar caixa de indução de ar e também mapa da injeção eletrônica diferentes, rende 125 cv, apenas 10 cv a menos que a irmã mais esportiva.

Já o torque máximo aparece mais cedo (10,6 kgfm a baixos 4.300 rpm), o que rende muita força desde as arrancadas, além de retomadas competentes.

A transmissão de seis marchas é bem escalonada e distribui bem o rendimento. Graças ao novo mecanismo seletor, os engates estão mais suaves e precisos.

Para frear com segurança, faz uso de duplo disco dianteiro (320 mm) com pinças radiais, um disco traseiro de 255 mm e sistema ABS bem modulado -que pode ser desligado manualmente.

A suspensão conta com garfos invertidos (e ajustáveis em carga) na dianteira. Atrás, chama a atenção o novo monobraço de alumínio.

Firme, o sistema tem bastante curso (14 cm dianteira e 15,5 cm atrás) para se aventurar por vias ruins, muito embora este não seja seu habitat: em razão das rodas pequenas (17") e calçadas com pneus para asfalto, essa Tiger gosta mesmo é de contornar curvas mais rápidas.

O porte grande (235 kg) não anima a percorrer corredores apertados em meio ao trânsito e pede força extra em manobras.

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Triumph Tiger Sport 1050
Triumph Tiger Sport 1050

Como de praxe, o painel de instrumentos é completo e incorpora conta-giros analógico, com visor de cristal líquido para demais informações.

Ao final do percurso, fica claro que essa Tiger merece o sobrenome "Sport".

Segundo a marca inglesa, o modelo deve atrair ex-donos das Tiger 955i e 1050, além de cativar quem busca desempenho versátil por menos de R$ 50 mil.

 

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