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21/12/2014 - 02h01

Mistura de híbrido com esportivo, BMW i8 é o mais futurista dos carros em linha

RODRIGO MORA
ENVIADO ESPECIAL A MIAMI

Divulgação
Desenho futurista e rodar silencioso no modo elétrico fazem este BMW parecer coisa de cinema
Desenho futurista e rodar silencioso no modo elétrico fazem este BMW parecer coisa de cinema

Seja em "Blade Runner" (1982) ou em "Ender's Game" (2013), passando por "O Demolidor" (1993) e "Tron, O Legado" (2010), filmes de ficção científica sempre recorreram à imaginação para representar como seriam os automóveis do futuro.

Daqui por diante, podem usar o i8 como exemplo.

Criado a partir do zero, o superesportivo híbrido da BMW tem semelhanças visuais evidentes com os inúmeros automóveis já criados pela indústria cinematográfica, mas sem paralelos na indústria que faz carros reais.
Dos faróis às lanternas, nada é convencional. Não bastou ser uma evolução técnica; era preciso aparentar sê-lo.

Extremamente baixo, o i8 exige certa ginástica para acessar a cabine.

Os bancos estão pouco abaixo das soleiras das portas, que se abrem para cima. Isso limita os movimentos de quem entra no carro e exacerba seu caráter futurista.

O interior dispensa a sisudez dos outros modelos da marca, com volante e instrumentos reestilizados e painel com contornos mais rebuscados. A ergonomia é impecável, mas há um único senão: o ajuste manual da coluna de direção, que poderia usar da abundância de energia e ser elétrico.

Editoria de arte/Editoria de Arte/Folhapress

BANCOS TRASEIROS MINÚSCULOS
Na parte de trás, a BMW copia a falta de criatividade dos demais superesportivos com dois minúsculos bancos, que exigem sacrifícios até de crianças. Assumir a falta de utilidade deles e adotar apenas um assento, maior, seria mais coerente e ampliaria a lista de soluções inovadoras do híbrido alemão.

O porta-malas também é diminuto, com capacidade para 154 litros de bagagens. Para dar algum charme a um espaço tão limitado, a BMW oferece um jogo de malas e bolsas Louis Vuitton feitas sob medida para o carro.
O conceito de híbrido vai além de comutar entre um motor a combustão (de 231 cv e 32,6 kgm de torque) e outro elétrico (96 kW).

Provocado, o i8 se assemelha a um modelo da linha M: o propulsor 1.5 turbo de três cilindros tem ronco instigante, as trocas de marcha são rápidas e a direção é bem precisa e direta.

No instante seguinte, rodando apenas no modo elétrico, o cupê alemão transforma-se em um modelo de comportamento tranquilo, que acata obedientemente uma tocada sem arroubos de performance.

Entusiastas da marca que eventualmente desconfiaram da possibilidade de haver algum prazer ao volante de um carro elétrico podem ficar tranquilos. Com gasolina ou eletricidade correndo nas veias, o BMW i8 tem dirigibilidade elogiável.

Contudo, o preço inicial de R$ 799.850 no Brasil faz jus aos devaneios dos filmes de ficção científica.

Viagem a convite da BMW do Brasil

 

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