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04/01/2015 - 02h01

Linha XG atualiza modelos de entrada da Harley-Davidson

JOSIAS SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MIAMI

Divulgação
Harley-Davidson XG 750 Street deverá ser a versão de entrada da marca no Brasil
Harley-Davidson XG 750 Street deverá ser a versão de entrada da marca no Brasil

Os iniciantes na marca Harley-Davidson no país hoje encontram a 883, um modelo de entrada "clássico demais". Apesar de ter recebido mudanças mecânicas e estéticas e ser rebatizada de Iron, é a mais antiga moto em produção da marca, feita desde os anos 1980.

Agora, a fabricante norte-americana atualizou sua linha. Entre as versões mais em conta, as novidades são a XG500 e a XG750.

A nova gama traz os motores Revolution-X, baseados na mecânica da V-Rod, moto desenvolvida com participação da Porsche. De vibração bastante reduzida e refrigeradas a água, as novas Harley são mais civilizadas e confortáveis para rodar. Ambas são praticamente idênticas no visual, diferindo apenas na cilindrada.

Somente a XG750 deve ser importada para o Brasil. Sua data de chegada ainda não está definida, mas a estreia deverá ocorrer no primeiro semestre de 2015.

Apesar de montadas em duas fábricas diferentes (Estados Unidos e Índia), a produção parece não atender a forte demanda por esses modelos mais amigáveis.

Lançada no final de 2014, a XG750 tem preço atraente nos EUA: cerca de 20% a menos que a Iron 883 (que aqui começa em R$ 34,1 mil).

A avaliação da XG750 aconteceu na cidade de Miami (Flórida). Trata-se de uma cruiser obediente e gostosa de pilotar, mantendo a tradição da Harley em produzir motores em V cheios de torque, capazes de acelerar bem já a partir da marcha lenta.

A fabricante não divulga números de potência, mas, pelo comportamento da motocicleta, é possível arriscar algo em torno de 60 cv próximo da rotação de corte eletrônico do motor, em 8.000 rpm (rotações por minuto).

O ronco do V2 também é característico das outras Harley, porém um pouco amansado, menos dissonante.

Mesmo um pouco pesada (221,8 kg), a 750 parece mais leve do que a veterana Iron. O banco baixo (a 71 cm do solo) permite fácil apoio dos pés no chão.

Divulgação
Motor de 750 cc da XG750 tem funcionamento suave, com pouca vibração
Motor de 750 cc da XG750 tem funcionamento suave, com pouca vibração

BOM FÔLEGO

O rodar no trânsito urbano é comparável ao de uma moto de cilindrada menor, enquanto na estrada há fôlego e autonomia suficientes para longas viagens com seu tanque de 13,2 litros.

O câmbio é de seis marchas, com transmissão por correia dentada. Os dois freios são a disco, bastante eficientes, mas o ABS ainda não é disponível nem como opcional.

Seu aspecto mais desconfortável aparece na posição dos pés do piloto: as pedaleiras são muito elevadas, forçando os joelhos acima do tanque de combustível.

No entanto, como todas as Harley, junto com o lançamento já surgiram acessórios originais para customizar as estreantes.

Um assento com mais espuma deve melhorar a posição para pilotos mais altos. Da mesma forma, um encosto para as costas do garupa aumentaria o conforto de um banco que se estreita na parte traseira.

Apesar da aparência característica, várias atualizações mostram seu projeto recente. A começar pelo radiador de água bem afilado à frente do motor, chegando à lanterna traseira com LEDs.

Seu painel aparenta ter só o velocímetro. Porém, tudo é eletrônico, com informações agrupadas em um visor central. O mostrador exibe desde relógio até o hodômetro total e parcial, além de avisos sobre o funcionamento da motocicleta.

Por ser simples e ter preço acessível para uma Harley, a XG750 estreou mundialmente com sucesso, que deve se repetir quando chegar ao mercado brasileiro. Resta saber quanto irá custar.

 

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