Honda NXR Bros recebe novo motor e tem desenho modificado
GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Sem alterações desde 2012, a Honda NXR Bros agora muda por completo. Além da ciclística repensada, um motor maior estreia na nova geração.
Apesar de permanecer no posto de terceira moto mais vendida do Brasil, a chegada da Yamaha Crosser 150 abocanhou quase 20% das vendas da pequena "trail".
As estratégias da Honda para não perder terreno são aumentar a garantia de um para três anos e oferecer mais desempenho.
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Honda Bros não era renovada desde 2012. Agora, a pequena trail ganhou novo motor flex com injeção eletrônica |
Graças ao aumento do curso do pistão, o motor flex cresceu de 149 cm³ para 162,7 cm³. A potência chegou a 14,7 cv (antes eram 14 cv). Além disso, a moto passa a atender ao futuro limite de emissões de poluentes do segmento, o Promot 4.
Os preços não mudam: a versão ESD custa R$ 9.350 e agora traz disco de freio dianteiro de série. A Bros topo de linha (ESDD, com disco de freio também atrás) chega por R$ 9.650.
Mini XRE
O novo design deixou a compacta "on/off-road" mais encorpada, aparentando porte maior.
As linhas incorporam novos farol, máscara e aletas laterais, além de traseira similar à da "irmã" XRE 300, com direito a bagageiro maior e lanterna de freio com dupla lente, que simula o efeito de LEDs. O escape recebe catalisador mais angulado, voltado para cima.
Demais mudanças englobam novo tanque com bomba de combustível interna e tampa tipo "aviação" (mantendo os mesmos 12 litros do anterior). Há também um novo chassi, mais rígido.
O banco agora é de espuma mais densa, que avança sobre o tanque e permite melhor encaixe das pernas. Seu guidão ficou um pouco mais largo e alto, mas continua muito recuado para trás, causando certo desconforto em trajetos longos.
Na prática, a Bros ESDD, com seus 121 kg, foi bem em estradas asfaltadas, condição em que conseguiu manter velocidade de cruzeiro em torno de 100 km/h com facilidade.
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Conjunto de pneus mistos e nova suspensão melhoraram absorção de impactos |
No fora de estrada, os pneus mistos e a suspensão recalibrada absorveram os obstáculos a contento.
A impressão é de que a moto está mais leve e "obediente", com evoluções nos sistemas de transmissão e de embreagem.
O novo motor é "elástico", algo que se nota tanto em retomadas, como ao usar a quinta (e última) marcha em baixas rotações. O freio a disco traseiro (220 mm) se mostrou eficiente, sem tendência de travar a roda facilmente.
Valente, a NXR Bros 160 se consagra como veterana evoluída após doze anos de mercado. Em breve, a nova mecânica também estará na linha CG.
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