Harley-Davidson Breakout perde força e preserva estilo
GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Mostrada no Salão Duas Rodas 2013, a Breakout (que em inglês equivale a romper ou detonar) começou a ser vendida no ano passado. Para sentir o mercado brasileiro, a Harley-Davidson trouxe apenas 30 unidades da customizada CVO, de 1.800 cm³.
Topo de linha, a versão de R$ 99,9 mil já esgotou. Para este ano, a novidade é a chegada da versão básica.
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Harley-Davidson Breakout mais básica perde força, mas preserva estilo |
Mais simples e discreta, custa atraentes R$ 58,7 mil e leva um motor V2 de 1.600 cm³, o mesmo da Fat Boy.
Se por um lado este V2 menor não entrega tanta força (e emoção) como na CVO 1.800, a atitude de moto de arrancada (as chamadas drag bikes) continua sendo mérito dessa Breakout "comum".
chamativa
Longa, baixa e forte, chama a atenção pelo garfo dianteiro parrudo e em ângulo pronunciado. A roda dianteira grande, aro 21, remete aos idolatrados modelos chopper, modificados.
Refrigerado a ar, o motor vibra pouco. São 11,8 kgfm de torque máximo, bem aproveitados pela transmissão de seis marchas. Mesmo com acionamento por cabo, a embreagem é suave.
Por ser quase reto e ficar bem à frente, o guidão pede uma condução curvada -ao menos, há bom ângulo de esterço. As pedaleiras são baixas e raspam facilmente em curvas, além de ficarem bem distantes do assento.
O acabamento tem pontos elogiáveis, a exemplo das peças em preto (escapes e rodas de dez raios), que sobressaem em relação aos cromados, e do banco do piloto, largo e bem acolchoado.
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Espaço para quem vai atrás é diminuto; motorista viaja mais confortável |
Assim como em outras Harleys mais "rebeldes", as luzes de freio estão junto dos piscas laterais.
Graças ao curso reduzido, a suspensão trabalha firme e a dianteira pede cuidado ao passar por obstáculos.
O sistema de freios com um disco para cada eixo é auxiliado pelo ABS. Contudo, o conjunto dianteiro pena para segurar os 322 kg da moto. Um disco extra cairia bem.
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Pneu traseiro tem exagerados 24 cm de largura |
Em trajeto urbano, a Breakout não é das mais indicadas: diante do guidão e do pneu traseiro um tanto largos, é preciso trabalhar bem com o corpo para trocar de faixa ou passar por corredores.
O tanque de 18,9 litros permite boa autonomia, desde que se ande sem pressa.
Em resumo, é moto para desfiles e passeios curtos, nos quais chamar a atenção é uma garantia. A pintura com flocos metálicos (Hard Candy Custom) custa R$ 1.650. Para destacar-se ainda mais no trânsito, é uma boa pedida.
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