Perto de mudar na Europa, Audi A4 recebe motor mais econômico no Brasil
RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO
Enquanto não avança à quinta geração –necessidade que só deve ser atendida no segundo semestre deste ano–, o Audi A4 recorre ao que há de mais moderno nas prateleiras da marca para se manter atrativo diante dos rivais BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C.
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Audi A4 ganha motor 1.8, de 170 cv, e alcança consumo médio de 17,2 km/l |
A principal atração da linha 2015 do sedã é o motor 1.8 turbo, que tem dois sistemas de injeção de combustível: indireta (MPI), para situações de demandas frugais; e direta (FSI), para quando há solicitações mais contundentes.
Em outras palavras, o primeiro sistema entra em ação quando pisa-se moderadamente no acelerador, enquanto o segundo assume no momento de ultrapassagens ou arrancadas, por exemplo. Na essência, é o mesmo 1.8 que equipa a família A3, mas aqui disposto longitudinalmente. Segundo a Audi, esse motor é 3,5 kg mais leve do que o anterior.
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Sedã manteve design intacto |
Após a troca do propulsor 2.0 turbo, de 180 cv e 32,6 kgfm de torque, por este 1.8 turbo de 170 cv e os mesmos 32,6 kgfm de torque, o A4 passou a acelerar de 0 a 100 km/h em 8,3s, ante 8,2s do modelo anterior.
Marca irrisória perto da média de consumo divulgada pela Audi, que passou de 14,1 km/l para 17,2 km/l, considerando o uso combinado entre cidade e estrada. O sistema start/stop (que desliga o motor quando o carro para e religa a qualquer menção de movimento) também contribuiu para a economia que, de acordo com o fabricante, chega a 21%.
No A5 Sportback, que também recebe o novo motor, as marcas são de 8,4s na aceleração de 0 a 100 km/h (ante 8,6s do anterior) e média de 16,9 km/l (contra 13,9 km/l).
O câmbio Multitronic CVT, que simula oito marchas, foi mantido nos dois modelos.
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Audi A5 também recebe novo motor 1.8 turbo |
NOVAS RODAS E VOLANTE ACHATADO
Externamente, o A4 mostra que faz parte da linha 2015 por conta de rodas com novo desenho.
Na cabine, sedã e cupê ganharam um volante de base achatada.
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Cabine recebeu volante de base achatada |
Tratam-se de mudanças muitos discretas, paliativos até a seguinte geração. Não que o A4 tenha descolado de si a imagem de produto de status, ou que seu interior seja desagradável. Longe disso. Mas exterior e interior pedem, há tempos, uma renovação, sobretudo colocando-o ao lado de Classe C (recentemente renovado) e Série 3 (não tão novo, mas ainda atual).
O mesmo vale para o novo motor. Conduzir o A4 é uma experiência agradável: o funcionamento é suave, os ocupantes parecem estar "blindados" do mundo exterior, o cheiro do couro remete prontamente ao luxo e há bom espaço.
Ao afundar o pé no acelerador, o motorista mais experiente não tem um espanto de emoção, mas tampouco sente desconfiança da sua capacidade de ultrapassar com segurança. O câmbio CVT elimina, como em qualquer outro carro com essa transmissão, as chances de diversão pura, mas funciona dentro do que se propõe o A4.
Contudo, o sedã continua distante dos rivais em dirigibilidade e excitamento visual, aguardando ansiosamente o que a Audi é capaz de fazer nesses quesito.
O A4 ainda poderia apelar para um preço sensivelmente inferior, mas custando R$ 138.990 na versão de entrada Attraction, se emparelha aos R$ 138,9 mil do Mercedes C180 (1.6, 156 cv) e R$ 134.950 do BMW 320i (2.0, 184 cv), mais atuais.
As configurações Ambiente (R$ 147.990) e Avant Ambiente (R$ 152.990) também seguem de perto os equivalentes de BMW e Mercedes.
Já o A5 Sportback, sem similares na concorrência, custa R$ 155.990 na versão Attraction e R$ 167.990 na Ambiente.
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Apenas as rodas do A4 foram reestilizadas |
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