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22/02/2015 - 02h00

Renault Sandero automatizado repete "soluços" dos rivais

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Será que não teria sido melhor manter o câmbio automático de quatro marchas da versão anterior?

A pergunta vem quase instantaneamente após o Renault Sandero Easy'R repetir o comportamento "soluçante" dos rivais com câmbio automatizado de embreagem simples (leia-se Palio, Uno, Gol e Fox).

A expectativa de uma caixa desenvolvida pela alemã ZF -que, entre outros projetos, é responsável pelas transmissões de oito e nove marchas de BMW e Land Rover­- não se converteu em realidade nesse caso.

Isso mostra não um demérito do carro, mas um esgotamento de uma solução pensada para ser barata.

Edilson Dantas/Folhapress
Versão Easy'R não conserta principais incômodos, como trocas bruscas e lentas
Versão Easy'R não conserta principais incômodos, como trocas bruscas e lentas

Por mais que as constantes atualizações dos softwares que gerenciam o funcionamento do câmbio (que determina em quais situações se reduzirá ou aumentará uma marcha) prometam mais conforto e rapidez, trata-se de uma tecnologia que parece ter chegado ao limite.

As mudanças ainda são incômodas, acompanhadas de uma espécie de vácuo, como se o carro perdesse o fôlego até a próxima marcha ser engatada.

Em qualquer outro sistema -automático convencional, automatizado de dupla embreagem, CVT com modo sequencial ou mesmo no bom e velho câmbio manual-, a passagem de marcha é sempre mais suave e rápida.

MACETE

Há, contudo, um macete para tornar a convivência com um câmbio automatizado menos estressante, e que não é diferente neste Easy'R.

Assumindo o modo manual, basta ao motorista aliviar o pé do acelerador no momento da troca.

Em resumo, continua-se descansando o pé, mas não a mão direita -e só aí metade da vantagem de um câmbio automatizado se esvai.

Fora isso, o Renault mantém suas qualidades: o espaço interno é bom e a central multimídia com GPS e tela sensível ao toque está entre as mais fáceis de operar.

Não fosse pelo preço de R$ 2,4 mil (inferior aos R$ 3,5 mil do antigo automático) e uma economia de combustível de até 20%, a pergunta inicial teria um "sim" com resposta.

 

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