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22/02/2015 - 02h00

Carros de sete lugares acolhem bem os ocupantes, mas 'maltratam' as bagagens

EDUARDO SODRÉ
RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Um casal, três filhos e um sedã compacto. O DJ Robson Garcia, 33, logo descobriu que essa combinação não daria certo. Seu Ford Fiesta ficou pequeno com a chegada da caçula Hélio, de 1 ano.

"Precisei de um carro maior, com sete lugares, pois as cadeirinhas ocupam muito espaço", conta Garcia, que optou por uma minivan Chevrolet Spin LTZ com câmbio automático.

Davi Ribeiro/Folhapress
O DJ Robson Nogueira precisou comprar um carro com sete lugares para transportar a família com mais conforto.
O DJ Robson Nogueira precisou comprar um carro com sete lugares para transportar a família com mais conforto.

Isso resolveu os problemas nos deslocamentos urbanos, quando um dos assentos infantis é colocado no assento embutido no porta-malas. Porém, em viagens, há outra questão complicada.

"Dá para levar a família com conforto, mas o espaço que sobra para as bagagens é pequeno", diz o DJ.

Com o uso da terceira fileira de assentos, o porta-malas na Spin cai de 563 para 162 litros até a borda superior do encosto. Para comparar, a capacidade de um Volkswagen Gol é de 285 litros.

TARTARUGA

Quem tem uma Nissan Grand Livina passa pelo mesmo problema, que pode ser contornado com o uso de bagageiros de teto em caso de viagem.

O acessório, que lembra o casco de uma tartaruga, é fixado em barras transversais e custa de R$ 600 a R$ 3.000, de acordo com o material e a capacidade.

Outra alternativa para as famílias numerosas é buscar um modelo maior, que exigirá um investimento proporcionalmente grande.

Quem não liga para status, precisa do porta-malas e gosta de câmbio manual terá no furgão Fiat Doblò a opção mais em conta.

Versões com motor 1.8 flex (132 cv) são as mais indicadas, pois oferecem desempenho razoável. A versão com sete lugares custa a partir de R$ 69.390.

Todos os modelos citados têm ar-condicionado e direção hidráulica como itens de série. Mas é possível ter muito mais luxo, desde que haja disposição para gastar mais de R$ 100 mil.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Chevrolet Spin (à dir.) e JAC J6 7S (a partir de R$ 62.590) são exemplos de minivans com sete lugares
Chevrolet Spin (à dir.) e JAC J6 7S (a partir de R$ 62.590) são exemplos de minivans com sete lugares

NECESSIDADE

Os carros de sete lugares são os mais bem-sucedidos em evidenciar as necessidades de seus proprietários.

A família a bordo de um Fiat Freemont geralmente inclui dois filhos pequenos. De vez em quando, o carro transporta amiguinhos de escola ou leva os avós nos passeios -daí a necessidade apenas eventual da terceira fileira, raramente usada nas viagens.

Situação similar vive o dono do Hyundai Grand Santa Fe. Porém, nesse caso, há um pouco mais de folga para as bagagens. Mesmo com todos os assentos em uso, sobram cerca de 380 litros livres no porta-malas, suficientes para quatro ou cinco mochilas grandes.

Ou seja: não dá para cruzar o país com seis ou sete ocupantes no carro, mas uma viagem até o sítio no interior não apertará ninguém.

Divulgação
Os preços são elevados, mas o conforto a bordo e as aptidões para o uso fora de estrada fazem do Discovery um dos veículos mais eficientes para longas viagens. Há bom espaço para bagagens
Os preços são elevados, mas o conforto a bordo e as aptidões para o uso fora de estrada fazem do Discovery um dos veículos mais eficientes para longas viagens. Há bom espaço para bagagens

ALTO LUXO

Quem parte para um Land Rover Discovery 4 mostra que, além de ter um conta bancária bem mais polpuda, realmente precisa de sete lugares -e que eles precisam ser confortáveis, com direito a saídas de ar-condicionado.

Porém, quem precisa levar seis ocupantes e muita bagagem encontrará na minivan Chrysler Town & Country
(R$ 219,9 mil) uma solução única: além de esbanjar conforto para todos, tem porta-malas de 934 litros.

 

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