Publicidade
15/03/2015 - 02h07

Versão quatro portas do Mini Cooper chega ao mercado nacional

RODRIGO LARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Divulgação
Versão quatro portas tem 16,1 centímetros a mais que modelo tradicional
Versão quatro portas tem 16,1 centímetros a mais que modelo tradicional

Controladora da inglesa Mini desde 1994, a BMW está em uma fase de quebra de paradigmas. Iniciou a comercialização dos seus primeiros modelos de tração dianteira recentemente e, agora, lança o primeiro Mini Cooper hatch com quatro portas.

O modelo criado em 1959 sempre foi famoso pelo seu porte compacto -o que, por si só, inviabilizava a adoção de duas entradas a mais.

Para melhorar o acesso, a fabricante usou como base a plataforma do hatch original e ampliou seu comprimento em 16,1 cm, com 7,2 cm a mais de entre-eixos.

Segundo Julian Mallea, diretor da Mini Brasil, a ideia é expandir sua presença. "Queremos que o Mini hatch seja uma opção também para quem precisa de mais espaço", salienta.

Com o crescimento, ficou possível carregar duas pessoas no banco traseiro sem muito contorcionismo.

O porta-malas também está maior, com 278 litros (67 litros a mais que antes).

Divulgação
Porta-malas da versão quatro portas tem 278 litros de capacidade
Porta-malas da versão quatro portas tem 278 litros de capacidade

EXPECTATIVAS

A marca espera que a versão quatro portas do Mini seja responsável por 25% das vendas da marca no Brasil. "O modelo tem grande potencial para se tornar nosso principal produto, mas vamos aguardar para ver a recepção do mercado", diz Mallea.

Em 2014, a fabricante vendeu cerca de 2.500 carros no país, número que deverá manter-se no mesmo patamar em 2015. Com isso, cerca de 625 unidades do novo modelo chegariam às ruas até o final do ano.

O carro estreia em três versões de equipamentos e acabamentos e duas opções de motorização.

Divulgação
Banco traseiro oferece espaço razoável para adultos
Banco traseiro oferece espaço razoável para adultos

A versão quatro portas mais em conta, Cooper, sai por R$ 106 mil (aproximadamente R$ 6 mil a mais do que a versão de duas portas) e traz um motor 1.5 turbo de três cilindros e 136 cv de potência máxima. Já o Cooper S Exclusive (R$ 122,5 mil) e o Cooper S Top (R$ 140 mil) carregam um motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 192 cv.

Em uma avaliação promovida pela marca em uma pista fechada, foi possível perceber que a identidade do Mini foi mantida.

É difícil ver alterações além das portas a mais. Apesar de ter crescido, o modelo mantém o visual de sua terceira geração.

A grande diferença está no acesso ao banco traseiro, que permite transportar pessoas de até 1,80 m de estatura sem sufoco. Nesse aspecto, o carro realmente passa a ter um público mais abrangente.

Divulgação
Maior distância entre-eixos garantiu espaço extra na cabine
Maior distância entre-eixos garantiu espaço extra na cabine

AGILIDADE

Na hora de acelerar, o modelo continua ágil, direto e divertido em trechos sinuosos. A suspensão evoluiu e passou a absorver melhor as imperfeições do piso.

Em relação aos motores, tanto o tricilíndrico 1.5 como o quatro cilindros 2.0 empurram bem o carro.
Obviamente que a versão com 192 cv deixa tudo mais interessante para quem dirige esse Mini que, aos poucos, deixa de ser tão mini assim.

 

Publicidade

 

Publicidade

 
Busca

Encontre um veículo





pesquisa

Publicidade

 

Publicidade

 

Publicidade
Publicidade

Publicidade


Pixel tag