Versão quatro portas do Mini Cooper chega ao mercado nacional
RODRIGO LARA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
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Versão quatro portas tem 16,1 centímetros a mais que modelo tradicional |
Controladora da inglesa Mini desde 1994, a BMW está em uma fase de quebra de paradigmas. Iniciou a comercialização dos seus primeiros modelos de tração dianteira recentemente e, agora, lança o primeiro Mini Cooper hatch com quatro portas.
O modelo criado em 1959 sempre foi famoso pelo seu porte compacto -o que, por si só, inviabilizava a adoção de duas entradas a mais.
Para melhorar o acesso, a fabricante usou como base a plataforma do hatch original e ampliou seu comprimento em 16,1 cm, com 7,2 cm a mais de entre-eixos.
Segundo Julian Mallea, diretor da Mini Brasil, a ideia é expandir sua presença. "Queremos que o Mini hatch seja uma opção também para quem precisa de mais espaço", salienta.
Com o crescimento, ficou possível carregar duas pessoas no banco traseiro sem muito contorcionismo.
O porta-malas também está maior, com 278 litros (67 litros a mais que antes).
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Porta-malas da versão quatro portas tem 278 litros de capacidade |
EXPECTATIVAS
A marca espera que a versão quatro portas do Mini seja responsável por 25% das vendas da marca no Brasil. "O modelo tem grande potencial para se tornar nosso principal produto, mas vamos aguardar para ver a recepção do mercado", diz Mallea.
Em 2014, a fabricante vendeu cerca de 2.500 carros no país, número que deverá manter-se no mesmo patamar em 2015. Com isso, cerca de 625 unidades do novo modelo chegariam às ruas até o final do ano.
O carro estreia em três versões de equipamentos e acabamentos e duas opções de motorização.
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Banco traseiro oferece espaço razoável para adultos |
A versão quatro portas mais em conta, Cooper, sai por R$ 106 mil (aproximadamente R$ 6 mil a mais do que a versão de duas portas) e traz um motor 1.5 turbo de três cilindros e 136 cv de potência máxima. Já o Cooper S Exclusive (R$ 122,5 mil) e o Cooper S Top (R$ 140 mil) carregam um motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 192 cv.
Em uma avaliação promovida pela marca em uma pista fechada, foi possível perceber que a identidade do Mini foi mantida.
É difícil ver alterações além das portas a mais. Apesar de ter crescido, o modelo mantém o visual de sua terceira geração.
A grande diferença está no acesso ao banco traseiro, que permite transportar pessoas de até 1,80 m de estatura sem sufoco. Nesse aspecto, o carro realmente passa a ter um público mais abrangente.
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Maior distância entre-eixos garantiu espaço extra na cabine |
AGILIDADE
Na hora de acelerar, o modelo continua ágil, direto e divertido em trechos sinuosos. A suspensão evoluiu e passou a absorver melhor as imperfeições do piso.
Em relação aos motores, tanto o tricilíndrico 1.5 como o quatro cilindros 2.0 empurram bem o carro.
Obviamente que a versão com 192 cv deixa tudo mais interessante para quem dirige esse Mini que, aos poucos, deixa de ser tão mini assim.
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