Kawasaki terá Ninja H2, esportiva de R$ 120 mil, e inédita Z300 no Brasil

Com a prerrogativa de revelar a recém-lançada Ninja H2, esportiva com motor 1.000 cc sobrealimentado, a Kawasaki surpreendeu ao revelar mais cinco novos modelos para o Brasil.

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	Kawasaki Ninja H2

Entre estes estão as reestilizadas Versys 1000 Grand Tourer (120 cv, preço não definido) e Versys 650 (69 cv, R$ 32.990), big trails que chegarão por volta de abril. Além disso, apresentou duas novas motos.

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	Kawasaki Versys 1000 Grand Tourer

A Z300 é uma naked que deriva da Ninja 300 e usa a mesma arisca mecânica de dois cilindros e 39 cv, aliada a uma caixa de seis marchas. Com linhas agressivas oriundas da irmã Z800, a pequena naked é grata surpresa que chegará em julho com ou sem freios ABS. Modelo esperado como o de maior volume, ainda não teve valores revelados.

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	Kawasaki Z300

Outra novidade foi a Vulcan S, custom recém-lançada nos EUA que usa o motor 650 cm³ da Versys (e ER-6N). Recalibrado, o bicilíndrico oferece mais força em baixas rotações e gera potência de 61 cv. Com 225 kg, a simpática custom promete mais arrojo e maneabilidade que sagra-se como a primeira da linha a dispor de freios ABS (como opcional).

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	Kawasaki Vulcan S

Em maio chegará a KLX 110. Estritamente para uso fora-de-estrada, é a única moto a ser nacionalizada em breve, por R$ 7.990.

VITRINE TECNOLÓGICA

Instantânea vedete de tecnologia do grupo Kawasaki, a Ninja usa a nomenclatura H2 vinda da saudosa esportiva H2 Mach IV. Lançada em 1971 no Japão, a moto tinha motor dois tempos que lhe deu posto de ícone em poder de aceleração.

A nova Ninja se beneficia de um compressor mecânico criado pela área de turbinas da marca. Feito em alumínio forjado, é ligado ao motor por uma corrente e tem um rotor que pressuriza o ar para admissão desde os giros mais baixos - podendo alcançar 13.000 rpm.

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	Kawasaki Ninja H2

Isso garante maior força à superbike em relação a outras de aspiração natural, e gera torque máximo de 13,6 kgfm (a 10.500 rpm).

Para suprir a fome de gasolina, o motor faz uso de dois injetores para cada um dos quatro cilindros. A potência de 210 cv (a 11.000 rpm).

Sua chegada se dará em julho, com um lote de 28 unidades, ao valor de R$ 120 mil cada exemplar. Porém, até o momento, já se fala em 23 motos com garagens cativas.

Diante de tamanho valor agregado (e exclusividade), a supermoto tem como destaques a pintura com fina camada de prata que lhe dá efeito espelhado, monobraço traseiro de alumínio e rodas "estrela" vindas das pistas. A H2 também acompanha transmissão similar à usada na Moto GP, sistema de embreagem com trocas rápidas (quick shifter) e controle de tração refinado, com nove níveis de atuação.

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	Kawasaki Ninja H2

O design aerodinâmico que faz uso de "asas" dianteiras é fruto de extenso estudo em computador. Testado em posteriores testes em túnel de vento, tem função de "sentar" a dianteira em velocidades elevadas.

No exterior, a H2 também tem uma versão "R". Voltada apenas ao uso em pistas fechadas, tem compressor que atua com maior pressão e gera absurdos 300 cavalos. Esta, porém, não tem previsão de ser importada do Japão.