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14/04/2015 - 20h13

Chery Celer 'dribla' greve em fábrica e estreia com preço a partir de R$ 38.990

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Em meio a uma greve na fábrica de Jacareí (a 84 km de São Paulo), a Chery lança oficialmente o novo Celer, primeiro produto da marca chinesa produzido em território brasileiro.

Fabricado nas versões hatch e sedã, chega por a partir de R$ 38.990 e e de R$ 39.990, respectivamente. A previsão da marca é vender 10.000 unidades até o fim do ano. Desde 2013, o modelo anterior, importado da China, havia emplacado 1.913 exemplares.

Bibo Bouzaz/Divulgação
Chery Celer nacional é produzido em versões hatch (à esq.) e sedã
Chery Celer nacional é produzido em versões hatch (à esq.) e sedã

O mote do novo Celer para enfrentar Renault Sandero, Volkswagen Fox, Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e companhia é a mesma desde a chegada dos chineses por aqui: lista de equipamentos recheada oferecida por preço pouco inferior ao de modelos já estabelecidos no mercado nacional.

O pacote de itens e série contempla ar-condicionado, computador de bordo, espelhos retrovisores, faróis, travas e vidros (os quatro) com ajuste elétrico, direção hidráulica, sensor de estacionamento traseiro e os obrigatórios airbag duplo e freios ABS (esses com distribuição eletrônica de frenagem).

Contudo, as vantagens dos chineses sobre as marcas tradicionais vêm caindo nesse quesito: poucos e cada vez menos itens dessa lista não estão presentes dos rivais dos modelos asiáticos.

Mas trata-se de um pacote interessante, sobretudo por agora ser embalado por uma evolução invisível, mas fundamental em relação ao modelo até então importado da China: o forte cheiro de plástico na cabine comum à maioria dos chineses não existe no interior do novo Celer.

Bibo Bouzaz/Divulgação
Interior do compacto Chery Celer, que é produzido em Jacareí (SP)
Interior do compacto Chery Celer, que é produzido em Jacareí (SP)

Lá dentro, o condutor tem que se adequar a uma posição de guiar mais elevada, com pouca margem para ajustes, mas com comandos à mão. O volante pode ser regulado apenas na vertical.

O espaço, contudo, é bom tanto na frente como para quem viaja atrás. O porta-malas leva 380 litros no hatch e 450 litros no sedã, que abre não só a tampa, como também o vidro traseiro, o que facilita o acesso.

Sob o capô há um motor 1.5 16V flex de 109cv/113 cv a 6.000 rpm. Quanto ´Q suspensão, o conforto foi claramente o alvo da calibragem.

Por ora, o Celer brasileiro tem apenas 30% de peças nacionalizadas, índice que deve subir para entre 40% e 50% até o final do ano, segundo Luciano Resner, diretor de Qualidade da marca.

Há também peças já nacionalizadas que poderão ser exportadas para a China, como vedação das portas, freios e rodas, por exemplo.

Contudo, ainda de acordo com Resner, não há previsão de mudança de preços na revisão do modelo chinês, ainda acolhido pela rede de concessionárias - que das atuais 72 concessionárias passará para 77 até o fim do ano.

 

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