Schwinn Chicago é boa pedida de bicicleta urbana por R$ 900
GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Tradicional nos Estados Unidos, a Schwinn existe desde 1895. Famosa no Brasil na década de 1990 graças a robustos modelos do segmento BMX, a marca passou a operar oficialmente por aqui no ano passado, por meio da Caloi.
Assim como a empresa brasileira, a Schwinn hoje pertence ao grupo canadense Dorel. É montada em Manaus (AM) e vendida em grandes redes de varejo por valores a partir de R$ 900.
Guilherme Silveira/Folhapress | ||
Schwinn Chicago é vendida em lojas de varejo por R$ 900 |
Sua linha de bicicletas é composta por cinco opções, sendo uma delas a Chicago, que foi batizada com o nome da cidade-sede da marca.
Dona de um design masculino, tem quadro mais curto que o normal (18") aliado a rodas grandes (700 mm) com pneus finos, oriundos das "speed". Ou seja, é uma mistura engrenada para pedalar mais longe, ou apenas curtir sossegado.
ALTA E CURTA
À primeira vista, pode parecer que essa bike atende bem aos ciclistas mais baixos. Mas, na prática, não é bem assim: por conta das rodas grandes e do quadro elevado, pessoas com cerca de 1,70 m têm que pedalar com o banco lá embaixo.
Apesar de largo, o selim incomoda pela dureza excessiva. As manoplas da marca Sram, por sua vez, são macias e rendem boa pega.
Sua frente e guidão são altos, sendo que o último tem hastes curvadas e bem posicionadas (como nos modelos "praianos"), o que deixa as costas eretas.
A posição relaxada de pedalar é auxiliada pelo eficiente câmbio Shimano Tourney de 21 marchas, com trocadores EZ Fire, do tipo "gatilho".
Divulgação | ||
Schwinn Chicago é montada pela Caloi em Manaus (AM) |
Também devido ao conjunto de rodagem grandão, a Chicago desenvolve boa velocidade de cruzeiro em retões.
As freadas são eficientes graças aos freios em "V" e às paredes dos aros frisadas, que dão mais atrito.
VERSÁTIL
Nos trechos de terra batida ou mato, os pneus mistos (com ranhuras nas laterais) garantem aderência maior que o esperado. Quanto à suspensão dianteira de alumínio, da marca Zoom, seu curso de 4,5 cm ajuda a transpor buracos, "olhos de gato" e emendas de pista.
Como bike urbana que se preze, sai de série com descanso lateral regulável em altura e traz furações para instalar para-lamas e bagageiro.
Seu peso fica em torno dos 16 kg –um tanto alto devido ao quadro de alumínio reforçado, com tubos de espessuras diferentes.
Embora não tenha soluções ciclísticas de vanguarda, a Chicago cativa pela versatilidade de uso e, sobretudo, pelo estilo "old school", se sobressai até diante de magrelas mais caras.
Há também a Madison, uma interessante variação feminina da Chicago, disponível na cor branca.
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