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26/04/2015 - 02h00

Novo modelo da Suzuki chega para concorrer com SUVs compactos

DANIEL MESSEDER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mr. Henderson é um sujeito comum, casado, com dois filhos e um cachorro. Ele não liga para carros, mas precisa de um meio de transporte que atenda às suas necessidades familiares. Espaço e praticidade são prioridades.

O S-Cross foi feito para esse cara, diz a Suzuki. Trata-se de um SUV compacto com design discreto e mecânica eficiente. É importado do Japão em quatro versões sem opcionais e sempre com motor 1.6 16V a gasolina, de 120 cv e 15,5 kgfm de torque.

O S-Cross surge em um momento agitado do segmento: ele sucede -e supera- o SX4, mas corre por fora na briga contra os recém-lançados Honda HR-V, Jeep Renegade e Peugeot 2008, além do precursor Ford EcoSport.

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Suzuki S-Cross tem estilo sóbrio; seu forte é a funcionalidade

Seu ponto forte está no pragmatismo japonês, com construção bem executada e sensação de solidez. Não espere firulas de design nem acabamento caprichado. Este Suzuki foi feito para ser um veículo prático.

O painel tem desenho sóbrio e usa plásticos rígidos que não condizem com sua faixa de preço (especialmente na versão topo de linha GLS, que custa R$ 105,9 mil), mas tem todos os encaixes no lugar certo.

Com 440 litros, o porta-malas é referência na classe, mesmo abrigando o estepe. Racional que é, o S-Cross não iria aventurar-se a colocá-lo na tampa traseira, como no Ford EcoSport.

Isso exigiria um suporte específico e acrescentaria peso ao automóvel, indo contra sua premissa de ser leve (1.190 kg nesta versão 4x4) para não precisar de um motor grande e, com isso, beber pouco. O computador de registrou médias próximas a 13 km/l na estrada.

PERFIL DE HATCH

O modelo com câmbio CVT está longe de empolgar nas acelerações, embora não decepcione depois de embalado. Como esperado, o giro do motor se mantém baixo na maior parte do tempo.

Mas basta uma acelerada decidida para a rotação subir e o ruído do propulsor invadir a cabine com vontade.

O modo "Sport" deixa as coisas um pouco mais rápidas ao adotar uma relação mais curta no CVT, além de enrijecer a direção.

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Na traseira, piso plano garante comodidade para ocupantes

Na versão manual, os engates são curtos e precisos, a embreagem é leve e o motor responde bem. Chega a lembrar o espevitado Swift Sport, hatch do qual o S-Cross pega emprestada a solução das buchas de suspensão traseiras direcionais, que permitem um certo esterçamento das rodas de trás, acompanhando a direção das dianteiras.

Bom de curva, o SUV da Suzuki não chega a ser macio nos buracos, mas também não dá aquela pancada seca.

O sistema seletivo de tração integral oferece os modos Snow (neve), Sport, Auto e Lock. Essa última opção iguala a distribuição de torque entre os eixos e ajuda a passar por terrenos mais difíceis.

MIMOS

A versão topo de linha também traz importantes itens de segurança, como ESP (controle de estabilidade), seis airbags e faróis de xenônio, além de mimos como ar-condicionado digital de duas zonas e central multimídia com tela de oito polegadas e acesso à internet via celular.

Porém, a quase R$ 106 mil, o S-Cross GLS perde toda a racionalidade de compra prezada por Mr.Henderson...

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Tampa sem estepe pendurado segue tendência dos rivais mais modernos e alivia peso
 

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