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25/05/2015 - 11h08

Harley-Davidson dos anos 1970 é modernizada e mantém atitude

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos dois últimos anos, a norte-americana Harley-Davidson tem renovado aos poucos a sua vasta linha de motocicletas. Para 2015, aposentou a tradicional Super Glide Custom e a substituiu pela Low Rider.
A tradução do nome já indica: "low rider" significa guiar em posição baixa. Isso confere um ar clássico e um tanto rebelde à moto, que é montada em Manaus. O preço começa em R$ 46,6 mil.

Divulgação
Harley-Davidson Low Rider
Harley-Davidson Low Rider

Baixa e longa
A primeira Low Rider foi lançada nos EUA em 1977 e ficou em linha até 1995. A nova geração estreou naquele ano e manteve boa parte da nostalgia. O desenho é retrô, com garfos de suspensão compridos, roda grande (21 polegadas) e guidão elevado.
A nova versão é mais poderosa do que a antiga. O motor V2 de 1.200 cm³ foi substituído por um 1.600. O sistema de refrigeração a ar foi mantido, mas o carburador deu lugar à injeção eletrônica.
Mesmo com motor e porte avantajados (são 302 quilos em 2,34 metros de comprimento), a Low Rider mostra-se leve quando colocada em movimento.
Seu habitat natural são as estradas bem asfaltadas, onde se pode fazer bom uso do torque (12 kgfm a 3.500 rpm). A transmissão tem seis marchas com relações alongadas, adequadas às rodovias.
Esta Harley traz dois discos de freio na dianteira, o que rende prontas respostas em frenagens de emergência. Item de série, o sistema ABS -que evita o travamento das rodas em frenagens de emergência- poderia ser mais rápido para entrar em ação.

Divulgação
Harley-Davidson Low Rider
Harley-Davidson Low Rider

EMBREAGEM PESADA
Outro ponto a melhorar é o sistema de embreagem a cabo. Seu acionamento é pesado, o que mostra que já é hora de substituí-lo por um conjunto hidráulico, presente em outras motocicletas.
Seu assento é confortável na parte do piloto, mas falta espuma na porção do garupa.
Apesar do guidão alto e projetado à frente, há a possibilidade de regular a sua inclinação em até seis centímetros, o que atende a quem tem braços mais curtos.
Na cidade, o lado direito do motor esquenta graças aos escapes, enquanto os garfos inclinados são pouco amigáveis em manobras. Mas, apesar da proposta estradeira, a Low Rider até que segue bem pelos corredores.
Só é preciso cuidado ao rodar por pisos irregulares: apesar de a suspensão dianteira absorver bem os desníveis, a traseira pode fazer as costas sofrerem com batidas secas.
Assim como outras Harley, a Low Rider tem opções de pinturas especiais, que custam entre R$ 350 e R$ 1.200.

 

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