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07/06/2015 - 02h00

Novo Audi TT e Peugeot RCZ passam pelo teste Folha-Mauá

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Havia muita expectativa envolvendo o cupê RCZ. Foi o retorno da montadora francesa aos modelos focados apenas no prazer do motorista e, na menos pretensiosa das intenções, um carro para levantar a imagem da marca.

Contudo, o que era para ser uma referência para os próximos carros da Peugeot tornou-se um exemplo do que a empresa não poderia se dar o luxo de manter em linha.

Portanto, o fim já era esperado: quatro anos após o lançamento, a Peugeot confirma o encerramento da produção do RCZ. A marca pretende diminuir seu portfólio de 26 para 13 modelos até 2022.

Antes de sumir das lojas, o esportivo francês passou por um teste Folha-Mauá de despedida, onde se encontrou com a referência do segmento, o Audi TT.

UM NÍVEL ACIMA

O interior do RCZ usa materiais refinados no acabamento, como plásticos macios ao toque e couro. A posição baixa ao volante é condizente com a esportividade do carro, mas não pode ser comparada à cabine do TT, que pode ficar dez anos sem trocar nem sequer o revestimento dos bancos e, ainda assim, parecerá futurista.

O RCZ utiliza motor 1.6 turbo (165 cv) acoplado a um câmbio automático de seis marchas. No Audi, o 2.0 turbo de 230 cv casa bem com a transmissão automatizada de dupla embreagem.

Editoria de Arte/ Folhapress

Há dezenas de explicações técnicas que mostram o quanto o propulsor do alemão é mais moderno do que o do francês, mas é mais simples dizer que o Audi foi mais rápido em todas as medições do teste, sem que isso tenha levado a um consumo maior.

Ao volante, o TT parece mais estável e empolgante. É o resultado de uma plataforma mais atual, enquanto o RCZ usa a mesma base do 308. Essa superioridade se reflete no preço: o Audi parte de R$ 209.990, enquanto o Peugeot sai por R$ 155.090.

Ambos os esportivos têm um banco traseiro figurativo, inadequado até para crianças. São cupês clássicos, em que o motorista vive seu universo particular, em viagens solitárias ou com apenas uma companhia.

Eles poderiam ser ainda melhores se não fossem alguns deslizes. O do Peugeot é não ter borboletas atrás do volante para trocas de marchas, essencial em um esportivo com câmbio automático. No Audi, o comportamento do carro poderia ser mais arisco - é até afiado, mas não o bastante para um TT.

Enquanto o cupê alemão estreia com pompa, o francês despede-se de cabeça erguida. Há poucos RCZ na rua, e isso aumenta suas chances de, daqui a cinco ou dez anos, virar um carro "cult", desejado por entusiastas.

 

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