Com o Volt, GM quer popularizar modelos eletrificados nos EUA
EDUARDO SODRÉ
ENVIADO ESPECIAL A DETROIT (EUA)
Se o novo Chevrolet Volt chegasse hoje às ruas do Brasil, seria facilmente incorporado ao ambiente urbano. O gráfico digital que monitora o gasto de energia é o único detalhe que difere esse modelo eletrificado de um carro tradicional, e isso é bom.
A segunda geração deixou o exotismo para trás em busca do grande público. "Queremos que o Volt seja interessante e acessível, o que possibilitará o aumento da produção", afirma Pam Fletcher, chefe de desenvolvimento dos modelos "verdes" da GM.
Após algumas voltas em um circuito preparado pela empresa em Detroit, nota-se que o primeiro objetivo foi atingido: o Volt está bem mais interessante que antes.
ENERGIA LIMPA
A capacidade das baterias permite rodar por cerca de 80 quilômetros sem depender do motor a gasolina -que, além de funcionar como um gerador, pode dar uma forcinha na propulsão quando é preciso mais potência. É por esse motivo que o Chevrolet é considerado um veículo eletrificado, e não elétrico.
A velocidade máxima permitida na avaliação era de 40 km/h, suficiente apenas para se ter uma ideia de como o Volt se comportaria no trânsito -e as primeiras impressões são positivas.
O carro lembra o sedã Cruze, tanto em desempenho quanto no conforto a bordo. O motor elétrico tem 150 cv.
Outro ponto positivo é a autonomia. Com o auxílio do gerador a gasolina (motor 1.5 de 101 cv), é possível percorrer até 640 quilômetros.
Porém, para quem deseja evitar a emissão de poluentes, o melhor é fazer recargas regulares por meio da tomada instalada no para-lama dianteiro do lado esquerdo. De acordo com a GM, o processo demora cerca de cinco horas em tomadas de 220V.
Mas o objetivo de tornar o Volt acessível ainda está distante. Mesmo nos estados americanos onde há fortes incentivos e isenções para a compra de carros "verdes", o preço desse Chevrolet beira o equivalente a R$ 100 mil.
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