Publicidade
23/08/2015 - 02h00

Falta de brasileiros na MotoGP é questão cultural, diz Jorge Lorenzo

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após quatro vitórias consecutivas na MotoGP, principal campeonato de motociclismo do mundo, o espanhol Jorge Lorenzo veio ao Brasil para um lançamento da Yamaha, marca japonesa pela qual disputa o torneio.

Esbanjando sorriso e autógrafos, o bicampeão de 28 anos conversou com a Folha.

Quique Garcia/AFP
O espanhol Jorge Lorenzo abraça o troféu na comemoração no Grande Prêmio da Catalunha
O espanhol Jorge Lorenzo abraça o troféu na comemoração no Grande Prêmio da Catalunha

*

Folha - Como você se prepara física e mentalmente para correr a mais de 300 km/h em cima de uma moto?
Jorge Lorenzo - Faço alongamento, ciclismo e um pouco de ioga para ter concentração e força. Às vezes jogo futebol com amigos, mas, de maneira geral, o impacto de correr [a pé] não é recomendado para mim.

Quando não está competindo, você anda de moto?
Sim, tenho um scooter Yamaha T-Max customizado, além de algumas motocicletas de corrida.

Como é a relação com seu companheiro de equipe, Valentino Rossi?
Temos grande respeito mútuo e uma boa relação profissional, até porque trabalhamos juntos no desenvolvimento da moto de pista, a YZR-M1. Mas por sermos oponentes, é complicado sermos amigos. Assim, cada um tem sua vida fora das pistas.

O que acha do fato de o Brasil ser o sexto país em produção de motocicletas e, apesar disso, não ter nenhum piloto competindo atualmente na MotoGP?
É, de fato, estranho. Mas acredito que isso não esteja relacionado apenas ao número de motos vendidas. Espanha e Itália têm mercados muito menores, mas são países onde há uma cultura do motociclismo, boas pistas e federações sérias, que ajudam os pilotos a angariar patrocínio e a ter condições de competir.

 

Publicidade

 

Publicidade

 
Busca

Encontre um veículo





pesquisa

Publicidade

 

Publicidade

 

Publicidade
Publicidade

Publicidade


Pixel tag