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24/08/2015 - 15h04

Nova geração de GPS funciona como item de segurança

MICHELE LOUREIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois que os guias de papel com todos os mapas da cidade foram substituídos por aparelhos de GPS, muita coisa mudou. Além de mapear caminhos, indicar rotas mais vantajosas e avisar sobre o trânsito, os navegadores devem ganhar ainda mais funcionalidade em breve.

É o caso da tecnologia eHorizon desenvolvida pela empresa alemã Continental. Ela é capaz de analisar a topografia da pista e fornecer informações essenciais de segurança ao condutor, como declives e aclives acentuados. Assim, pode também preparar o veículo para uma descida íngreme após uma curva, por exemplo.

Sistemas inteligentes a serviço da mobilidade

"O sistema também auxilia na economia de freios e ajuda a poupar cerca de 3% de combustível", diz Eduardo Zanlorenzi, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Continental. Por enquanto, a tecnologia só é usada em frotas comerciais. "Ainda não há demanda para veículos de passeio", afirma o gerente.

HÍBRIDOS

A estratégia de avaliar a necessidade de aceleração é comum nos veículos híbridos. O Ford Fusion Hybrid possui o sistema EV+, que combina o GPS a um programa que reconhece os destinos frequentes do veículo. Com essas informações, o equipamento ajusta o comportamento do carro para otimizar o consumo da bateria.

Já o Toyota Prius, vendido regularmente no Brasil desde 2013, indica ao motorista a necessidade de acelerar ou desacelerar de acordo com o terreno, a fim de economizar energia ou gasolina.

"Monitorar a estrada é uma das principais estratégias para aumentar a autonomia dos híbridos", diz Roberto Braun, gerente de assuntos governamentais da Toyota.

Outra tecnologia que amplia a relevância do GPS está sendo desenvolvida pela multinacional sueca Ericsson. O Connected Traffic Cloud (tráfego conectado em nuvem) é uma solução que agrega e unifica informações de fontes como Google Maps, Waze e rádios de monitoramento.

"As informações são repassadas para as autoridades e ajudam a tomar decisões que podem amenizar congestionamentos", diz Alberto Rodrigues, diretor da Ericsson.

Na prática, funciona assim: se um acidente acontecer na avenida 23 de Maio, em São Paulo, será possível calcular em quanto tempo haverá reflexos na Marginal Tietê e já iniciar uma operação.

A Ericsson pretende vender o software para prefeituras e transportadoras. "Já estamos com as negociações avançadas", diz Rodrigues.

 

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