Agrale Marruá cresce, muda perfil e parte de R$ 170,9 mil

Nascido com jeito de jipe dez anos atrás, o Agrale Marruá tinha como principal cliente o Exército brasileiro, que consumiu 3.500 das 4.000 unidades produzidas do primeiro modelo.

Nesta segunda geração, o utilitário ficou mais alto (1,97 m), mais largo (2,52 m), ganhou cabine dupla e agora é classificado como caminhão.

Produzido sob encomenda, tem diversas personalizações para cada tipo de uso. A versão AM200 pode ser escolhida nas configurações cabine simples sem caçamba (a partir de R$ 170,9 mil) ou cabine dupla com caçamba -que carrega até 1,7 tonelada-, por R$ 197,5 mil.

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	Nova dianteira do Agrale Marruá favorece o uso em trilhas

Há também o AM300, com maior capacidade (pode transportar até 3,1 toneladas), só fornecido com cabine simples por R$ 180 mil.

O Marruá é o oposto de um SUV moderno. Enquanto o asfalto é o melhor habitat para um utilitário de luxo, o Agrale é feito para o trabalho pesado fora-de-estrada.

É em trilhas no meio do mato que a picape impressiona pela sua capacidade de sair de atoleiros, vencer barrancos e arrastar troncos.

Sua robustez é desconhecida do público, mas valorizada por empresas que lidam com situações extremas. Segundo a Agrale, um exemplar de primeira geração foi montado dentro de uma mina, a mais de um quilômetro abaixo da superfície.

Lá trabalha há vários anos, inclusive com sua manutenção sendo executada embaixo da terra. Não é possível transportá-lo de volta.

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	O painel da versão mais equipada do Agrale Marruá

NÃO MAIS QUE 100 KM/H

No asfalto, onde seu motor turbodiesel de 150 cv o leva a, no máximo, 100 km/h, o Marruá ficou mais "civilizado" do que a primeira versão, além de ter maior conforto.

O modelo ganhou equipamentos considerados de "luxo" para um veículo feito para o trabalho pesado. Freios ABS são de série, e a versão mais luxuosa traz GPS e câmera de ré.