Hyundai HB20 2016 tem câmbio de seis marchas e discretas mudanças no design
DANIEL MESSEDER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando a Hyundai lançou o HB20, seu primeiro modelo desenvolvido especialmente para o Brasil, talvez nem ela imaginasse que o hatch seria um sucesso a ponto de se tornar o segundo carro mais vendido do país, atrás somente do Chevrolet Onix e do Fiat Palio (que soma duas gerações).
Entre a queda de vendas dos rivais e a crise do mercado nacional, o fato é que a marca coreana já emplacou mais de 500 mil HB20 por aqui. E, com tamanha exposição, era hora de mudar.
A resposta vem agora com a linha 2016, que chega às lojas no dia 10 de outubro com preços entre R$ 38.995 e 63.535, nas mesmas dez versões de antes.
As novidades incluem um discreto facelift, câmbio de seis marchas para os modelos 1.6 (manual e automático) e equipamentos inéditos na linha: faróis com projetor e feixe de LEDs, ar-condicionado digital, recolhimento elétrico dos retrovisores, airbags laterais e bancos de couro marrom, além de uma central multimídia com tela de 7" e recurso para espelhamento de celulares Android (o Apple Car Play chega em 2016 como atualização do sistema).
A má notícia é que todos esses itens, sendo o couro e o multimídia opcionais, só aparecem na versão Premium, que parte de R$ 59.445 - sempre com câmbio automático.
Para a versão de entrada, Comfort 1.0, a boa nova é inclusão de travas e vidros dianteiros elétricos como itens de série, além de um novo rádio com Bluetooth, com aumento de apenas R$ 500 no preço final.
Mas, afora a nova grade e os para-choques (sendo o traseiro 2 cm mais comprido para proteger a tampa em caso de pequenas batidas), o HB20 básico parece que nem mudou, pois os faróis e as lanternas são os mesmos de antes.
Para ter as novas lanternas, mais brilhantes, é preciso levar no mínimo a versão Comfort Style, que custa R$ 46.345 com motor 1.0 e R$ 51.845 com 1.6.
SEIS MARCHAS
Avaliado na região de Atibaia (SP), o HB20 1.6 Premium agradou pelo novo câmbio automático. Com seis marchas, contra apenas quatro de antes, o giro do motor passou a cair menos entre as trocas, favorecendo o desempenho, o consumo e até o conforto.
A transmissão também permite trocas manuais pela alavanca, recurso útil para reduzir antes das curvas ou em serras, por exemplo. As ultrapassagens estão mais rápidas e a suavidade das mudanças impressiona, além de a sexta deixar o motor em tranquilas 2.800 rpm a 120 km/h.
Passando à versão manual, o câmbio de seis marchas manteve os engates macios e precisos do modelo anterior, mas sem vantagem nas saídas. Ao contrário do que poderia se esperar, as marchas iniciais não foram encurtadas para ganhar agilidade.
Ou seja, o desempenho é o mesmo de antes, sendo a sexta marcha feita exclusivamente para economia: com ela engatada, a 120 km/h, o giro do motor fica em 2.900 rpm - contra 3.100 rpm da quinta.
Também de olho no consumo, a Hyundai promoveu alterações nos motores 1.0 e 1.6, mas sem alterar valores de torque ou potência (80 cv e 128 cv, respectivamente).
O pacote incluiu velas de irídio, novos pistões e anéis de vedação, novo gerenciamento do alternador e até mesmo a troca do tipo de óleo lubrificante utilizado.
No 1.6 também estreou o sistema de aquecimento do etanol, enquanto no 1.0 permanece o velho tanquinho de gasolina da partida a frio.
E não foi desta vez que HB20 ganhou controle de tração ou estabilidade, uma medida importante para um modelo que agora tem o Ford Fiesta na mira das versões mais caras.
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