Prédio no centro de São Paulo ganha grafite com rosto de Ayrton Senna

Vinte e um anos após sua morte, Ayrton Senna ainda recebe homenagens. O tricampeão mundial de Fórmula 1, morto num acidente durante o GP de San Marino (Itália) em maio de 1994, tem seu rosto pintado num painel de 41 m de altura por 17,5 m de largura.

	Jardiel Carvalho/Folhapress
	Artistas começaram a pintar no último sábado (24) um grafite do piloto Ayrton Senna em um prédio na Rua da Consolação, na altura do cruzamento com a Avenida Paulista.

O grafite - que estampa um prédio residencial na rua da Consolação, na altura do cruzamento com a avenida Paulista, em São Paulo - é de autoria do muralista paulistano Eduardo Kobra, um dos pioneiros da arte de rua na capital. O artista foi contratado pela Audi, marca alemã trazida ao Brasil por Senna, em 1993.

"É certamente a pessoa que mais pintei até hoje. Foram cerca de dez murais de pequeno e médio porte, além de uma tela", diz Kobra.

O trabalho será inaugurado no dia 11 de novembro, na mesma semana em que acontece o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

Kobra também pintou um A3 Sedan com as mesmas grafias do painel, que será leiloado. O valor arrecadado será doado para o Instituto Ayrton Senna.

LIVRO REVELA DETALHES DA VIDA DO PILOTO

"100 Senna", que será lançado no próximo dia 11, registra em 300 páginas 100 objetos inéditos relativos à vida pessoal do piloto - um deles é o relógio que Senna usava no dia do acidente.

Segundo o autor, Celso de Campos Jr., "são objetos que fizeram parte da vida do ídolo e que ajudam a explicar todos os capítulos de sua trajetória, da infância à maturidade, da incerteza ao estrelato".

Um dos entrevistados é a mãe do piloto. Reclusa após a morte do filho, dona Neyde conta a origem do apelido "Beco", entre outras histórias.