Cobalt muda visual, ganha tecnologia e salta para R$ 67.990 na versão de topo

Quatro anos após sua chegada ao mercado, o sedã Cobalt deixa para trás o estilo sem graça e ganha o visual que deveria ser seu desde o início.

As mudanças adequaram o modelo da Chevrolet às novas formas globais da marca, que aos poucos se estenderão aos demais modelos da empresa no Brasil. Esse novo estilo é visto nas grades cromadas frontais e nos faróis mais estreitos e espichados.

Além de mais bonito, o Cobalt ganha equipamentos. Coube a ele estrear a segunda geração da central multimídia Mylink, que nas versões topo de linha ainda traz o OnStar. O sistema de auxílio ao motorista pode chamar automaticamente socorro em caso de acidentes e até mapear os restaurantes ou postos de gasolina nas proximidades, por exemplo.

Os preços começam em R$ 52.690 (versão LT 1.4). Os principais itens de série são ar-condicionado, direção hidráulica e acionamento elétrico de vidros e travas, além dos obrigatórios airbags e freios ABS.

Por R$ 57.590, a opção LTZ 1.4 ganha volante com comandos do som, controle de velocidade de cruzeiro e o novo Mylink.

Por R$ 2.500 a mais, o motorista pode optar pelo Cobalt com motor 1.8. Já os preços do sedã com câmbio automático começam em R$ 65.990.

Não houve alterações mecânicas, o que significa que o Cobalt continua eficiente, mas sem empolgar.

Na versão automática avaliada pela Folha, motor e câmbio conversam melhor quando não se exige muito do acelerador. Nas demandas por mais potência, é comum o câmbio reduzir uma marcha e logo em seguida reduzir outra, em vez de baixar as duas de uma só vez.

A evolução do Cobalt é notória, mas, na próxima geração, cairá bem oferecer ajuste de profundidade do volante e direção com assistência elétrica.

Nos dias de hoje, esses itens devem ser obrigatórios em um carro que, na versão com bancos de couro (Elite), custa R$ 67.990.