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14/12/2015 - 16h34

Presidente da MAN Latin America fala sobre o mercado de veículos pesados

GILMARA SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Antonio Roberto Cortes, 60, presidente da MAN Latin America (divisão de caminhões do grupo Volkswagen), falou sobre o mercado de veículos pesados durante um encontro com jornalistas, realizado nesta quarta-feira (9).

Sergio Lima/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL 21-10-2011 15h30: Antonio Roberto Cortes, Presidente e CEO da MAN Latin America, fala no Palacio do \planalto aps encontro com a Presidente Dilma Rousseff. Foto: Sergio Lima/Folhapress PODER)
Antonio Roberto Cortes,60, presidente da MAN Latin America (divisão de caminhões do grupo Volkswagen)

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PREJUÍZO

Pela primeira vez na nossa história, estamos amargando prejuízo. Os negócios para o mercado de caminhões e ônibus retroagiram 15 anos, com agravante de que, neste período, houve grande investimento para a ampliação da capacidade produtiva.

A preocupação atual é com a duração da crise. Por quanto tempo mais suportaremos? Essa é a nossa maior angústia.

PRODUÇÃO

Sabíamos que 2015 não seria um ano bom, mas ninguém pensava em queda de 50% na produção. Por isso, as medidas foram reativas e não proativas, com férias, folgas e corte de turnos.

Em 2014, trabalhávamos em dois períodos. Hoje, estamos com apenas um e trabalhando quatro dias por semana. A capacidade instalada é de 100 mil unidades e estamos produzindo 25 mil.

Na semana passada, protocolamos o PPE (Programa de Proteção do Emprego), que prevê redução de 20% na jornada de trabalho e no salário. O governo pagará 10%, e a empresa, os outros 10%.

INVESTIMENTOS

Uma das metas é nos tornamos líderes no mercado argentino. Para isso, não descartamos a possibilidade de ter uma linha de produção naquele país.

Uma das opções é usar a estrutura da Volkswagen, pois há fábricas em Pacheco e em Córdoba. Já estamos conversando para verificar a possibilidade de montarmos caminhões dentro de uma dessas unidades.

Com uma planta na Argentina, a montadora terá mais opções de crédito, já que há financiamento subsidiado para veículos pesados das marcas que produzem localmente.

 

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