Diretor de marketing da Lifan fala sobre estratégias da marca para o Brasil
DE SÃO PAULO
Luiz Zanini, da chinesa Lifan, falou à Folha durante um encontro para anunciar a nova estratégia de produtos.
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Luiz Zanini, diretor de marketing da Lifan |
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FOLHA - Mais equipamentos por menor preço ainda não convenceram os consumidores a apostar nos carros chineses. A Lifan tentará algo diferente?
Luiz Zanini - Não oferecemos só preço. Trata-se de um pacote, que além do preço competitivo inclui espaço interno, assistência de qualidade e um carro que é notado nas ruas. E o usado tem giro rápido, tem boa procura.
O 320 e o 620 [que foram comercializados por um importador independente] ainda são problemas?
Não, essa fase já passou. Fizemos uma campanha dizendo aos proprietários do 320 e do 620 que não se preocupassem, pois eles seriam amparados por nós em termos de peças e manutenção. Da parte do concessionário, recebemos pedidos pra trazermos o 320 de volta.
Como andam os planos para uma fábrica nacional?
Nossa produção no Uruguai, que atende o Mercosul, é de 15 mil unidades por mês, e estamos longe de vender isso. Se ultrapassarmos esse volume, com certeza seria o momento para uma fábrica. Mas não existe nenhum projeto, nem no papel.
Por que o X50 teve seu lançamento adiado?
O segmento de SUVs está muito concorrido. Lançá-lo agora nos demandaria um grande esforço. Já a versão automática do X60 exige um esforço menor, já que há clientes que estão aguardando esse modelo. De certa forma, isso nos consolida para apresentar o X50 no futuro.
Como a Lifan atravessará a crise em 2016?
Vamos reposicionar algumas concessionárias e lançar o X60 com câmbio CVT.
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