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27/03/2016 - 02h00

Conheça regras básicas para conservar veículos antigos que rodam pouco

RODRIGO MORA
DE SÃO PAULO

Piloto de jatos particulares, Newton Monteiro, 53, chega a ficar um mês longe de casa quando leva clientes de férias para a Europa ou os EUA.

Quando volta ao Brasil, ele quer pegar a estrada com um dos seus veículos clássicos.

Danilo Verpa/Folhapress
Oldsmobile Cutlass aguarda ser vendido em loja de autos clássicos, em Moema, zona sul de São Paulo
Oldsmobile Cutlass aguarda ser vendido em loja de autos clássicos, em Moema, zona sul de São Paulo

Parece simples, mas os "velhinhos" têm suas manhas. Monteiro aprendeu na marra que carros antigos que ficam parados por muito tempo exigem cuidados específicos.

"Deixei meu Alfa Romeo GTV 1975 parado por seis meses, e a falta de uso me obrigou a acionar um mecânico. Só que ele deixou tudo pior do que estava", afirma.

A partir daí, Monteiro instalou uma chave geral nos outros modelos da pequena coleção, composta por um Porsche 914, um BMW 2002 e um Alfa Romeo Spider 2000. Ele mesmo desliga o circuito elétrico dos veículos, evitando que a bateria descarregue.

Quando a viagem é mais longa, o piloto pede que seu mecânico de confiança cuide de serviços mais trabalhosos, como manter o carburador em bom estado. Os custos dependem mais do preço das peças, que variam de automóvel para automóvel.

Mas muitos pensam que carro parado não dá problema, e só descobrem que algo deu errado quando tentam virar a chave na ignição.

"Recebo pelo menos um carro antigo por mês que é vítima da falta de uso. Além de não curtir o hobby que é ter carro antigo, os custos para manter o veículo ficam maiores", diz Danilo Barros, da oficina Dan911, especializada em veículos clássicos.

CONHEÇA O CARRO

O mecânico recomenda que o dono estude as características técnicas do seu carro. Sabendo onde há maior incidência de defeitos, será mais fácil prevenir quebras.

Os tipos de cuidados também variam conforme o tempo que o automóvel permanecerá imóvel.

"Veículos que ficam sem uso por pouco tempo, como cinco dias no caso dos carburados e dez dias quando dotados de injeção eletrônica, dispensam apoio técnico. Mas quando o período ultrapassa três meses, é necessário precauções com tanque de combustível, suspensões e carburador", diz Barros.

 

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