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03/04/2016 - 02h00

Yamaha volta ao segmento de scooters compactos com NMax 160

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após passar quase dez anos sem oferecer um scooter pequeno no Brasil, a Yamaha quer recuperar participação nesse mercado. O modelo escolhido para a reestreia é o NMax 160 ABS, que faz sucesso na Europa.

Montado em Manaus (AM), o modelo chega às lojas com preço sugerido de R$ 11.390 em versão única. A marca pretende vender 4.000 unidades por ano. Líder do segmento, o Honda PCX 150
(R$ 10.790) teve 22,9 mil emplacamentos em 2015.

O scooter Yamaha traz freios a disco com ABS (sistema que evita o travamento das rodas em frenagens de emergência) e iluminação por luzes de LED. O modelo chegará às revendas na primeira quinzena de maio e terá um ano de garantia.

CÂMBIO AUTOMÁTICO

Diante de um trânsito cada vez pior nas cidades médias e grandes, um scooter como o NMax vai bem. Suas dimensões permitem passar com folga por locais onde motos maiores precisam se "espremer". Outra vantagem é o câmbio automático tipo CVT, que facilita a condução.

O guidão alto e distante do assento permite que pilotos de estaturas diversas se acomodem bem, com os pés apoiados nas laterais ou junto do escudo frontal.

O porta-objetos instalado sob o assento é grande o suficiente para acomodar um capacete. Há outro espaço para itens pequenos na carenagem frontal, do lado esquerdo.

Além de informar velocidade e consumo, o painel de LCD (cristal líquido) traz luzes que indicam quando chega a hora de fazer a revisão na concessionária. As informações são exibidas com clareza: uma lente anti-reflexo evita ofuscamento.

Os LEDs dos faróis emitem facho azulado. A iluminação é viva, indo além do mero apelo estético.

Com exatos 155 cm³, o motor monocilíndrico de refrigeração líquida usa pistão de alumínio forjado e tem cabeçote com variação da abertura das válvulas- tecnologia mais comum em automóveis.

Esse sistema permite maior rendimento a partir de 6.000 rpm (rotações por minuto), além da boa potência máxima de 15,1 cv.

O rendimento é suficiente para o uso urbano, e dá até para encarar viagens mais curtas. Os freios a disco oferecem ação bem modulada, e a suspensão vem com regulagem de pré-carga das molas na traseira.

O tanque de gasolina fica no meio do quadro e tem capacidade para 6,6 litros, suficientes para uma autonomia próxima de 300 km.

As rodas de alumínio forjado do scooter da Yamaha têm aro de 13 polegadas. Os pneus são largos para os padrões do segmento, o que ajuda a contornar curvas em velocidades mais altas.

Racional e dono de uma engenharia compacta comparável aos "milagrosos" microapartamentos japoneses, o NMax 160 chega com aptidões urbanas e estilo contemporâneo. Resta à Yamaha aguardar a recepção do público, que hoje só tem olhos para o Honda PCX.

 

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