Peugeot 208 ganha motores 1.2 de três cilindros e 1.6 turbo

Desde a chegada do Hyundai HB20, em setembro de 2012, motores flex de três cilindros viraram a medida de eficiência e modernidade entre os modelos compactos. Quem não tinha um "tricilíndrico" na gama, passou a ter. E quem ainda não tem, em breve ganhará um.

Assim ocorre com o Peugeot 208, que chega à linha 2017 com o novo 1.2 Puretech debaixo do capô. A novidade tem 90 cv, valor muito próximo dos 93 cv do seu antecessor (1.5 flex, quatro cilindros).

Segundo a marca, o novo motor é 37% mais econômico. No evento de apresentação do carro, a empresa propôs uma competição para ver quem conseguia obter as menores marcas de consumo em um trecho que mesclava subidas, descidas e retas sem trânsito. A melhor média obtida ficou em 25,5 km/l com gasolina.

Uma versão turbo do novo motor também está nos planos da marca, mas sem data de lançamento definida. O que a Peugeot desconsidera por enquanto é uma opção automática, disponível apenas nas versões intermediárias com motor 1.6 aspirado.

Além de econômico, o novo 208 é bom de guiar. As vibrações características dos motores com três cilindros são quase imperceptíveis.

Embora tenha trocado o trambulador (peça do câmbio responsável pelos engates das marchas), a transmissão do 208 ainda é um ponto a melhorar. Os engates continuam longos e imprecisos.

O preço do novo 208, que ainda estreou uma leve reestilização, parte dos mesmos R$ 48.190 do modelo anterior.

ESPORTIVO COTIDIANO

A curta lista de carros esportivos com preço abaixo dos R$ 100 mil (cujo destaque atualmente é o Renault Sandero R.S.) foi incrementada com o Peugeot 208 GT.

Inspirado no GTi europeu, a versão mais rápida do compacto é uma adequação digna para o mercado brasileiro.

O carro foi feito para ser aproveitado também no uso cotidiano, sendo oferecido apenas com carroceria de quatro portas.

A adequação ao Brasil leva em consideração as condições do asfalto. A suspensão da versão nacional é mais alta, e as rodas de 17 polegadas proporcionam um rodar mais suave do que as de aro 18 do modelo europeu.

O motor 1.6 flex turbo (173 cv) e o câmbio manual de seis marchas são os mesmos usados no SUV compacto 2008.

Nas curvas abertas e longas retas do autódromo cearense, o hatch mostrou ser um carro divertido. O acabamento é esmerado, com detalhes estéticos que enaltecem seu caráter esportivo com elegância, sem o excesso de adesivos comum no segmento.

Considerado o bom equilíbrio entre emoção ao volante e versatilidade, seus R$ 79 mil ficam bem posicionados entre os R$ 60,6 mil do Renault Sandero R.S. e os R$ 94 mil do Fiat 500 Abarth.

Viagem a convite da Peugeot do Brasil