Hyundai HB20 ganha motor 1.0 turbo; modelo parte de R$ 47,4 mil
EDUARDO SODRÉ
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h40.
Por fora, a única diferença é a inscrição em vermelho que identifica a motorização do HB20 1.0 Turbo: uma discreta plaqueta na tampa do porta-malas.
Por dentro, tudo está igual. A Hyundai optou por lançar as novas versões de seu compacto sem muito alarde, apenas desfrutando das boas vendas.
O modelo produzido em Piracicaba (a 160 quilômetros de São Paulo) mantém-se na segunda colocação do mercado, com 27,3 mil unidades vendidas no primeiro trimestre deste ano. O líder isolado é o Chevrolet Onix (35,5 mil emplacamentos).
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Logotipo em vermelho identifica versão 1.0 Turbo do Hyundai HB20 |
MEIO TERMO
As versões turbinadas do Hyundai HB20 são intermediárias. Os preços começam em R$ 47,4 mil com carroceria hatchback e R$ 51,5 mil na opção sedã.
A potência chega a 105 cv, posicionando o carro no meio do caminho entre os 80 cv do 1.0 aspirado (a partir de R$ 40,5 mil) e os 126 cv do 1.6 16V -a versão mais em conta com esse motor custa R$ 50,3 mil.
A função do turbo é mandar um volume maior de ar para os cilindros. Com mais oxigênio, há aumento na energia gerada pela combustão, o que eleva a potência. É por isso que um motor pequeno com esse recurso tem rendimento semelhante ao de opções maiores, além de gastar menos gasolina (ou etanol).
O lançamento ajudará a marca a se adequar às regras de eficiência energética. Ao diminuir consumo e emissões de sua linha de produtos, a Hyundai do Brasil terá direito à redução de impostos. O plano de metas foi estipulado pelo programa Inovar-Auto, em 2012.
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Hyundai HB20 1.0 Turbo chega ás cvoncessionárias com preço a partir de R$ 47,4 mil |
NA PISTA
O carro foi avaliado no autódromo de Interlagos. Não é o melhor ambiente para dirigir um veículo urbano, mas serviu para perceber como o turbo muda radicalmente o comportamento do motorzinho 1.0 de três cilindros.
A rotação sobe rápido, e o HB20 não titubeia entre as trocas do câmbio manual de seis marchas. Falta saber como fica o consumo, que será aferido em breve pelo Instituto Mauá de Tecnologia.
O acabamento segue como um dos melhores do segmento, idem para a lista de itens de série. Todos são equipados com ar-condicionado, sistema de som e acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores.
Os pontos negativos também são os mesmos. O sistema de regulagem de altura do banco mexe apenas na inclinação do assento, e falta cinto de segurança de três pontos no meio do banco de trás.
No fim, o saldo é positivo. A Hyundai faz por merecer a boa colocação em vendas do HB20.
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