Direção elétrica deixa picape S10 mais leve; confira as primeira impressões

Assim como o agronegócio, uma das poucas áreas imunes à crise no Brasil, as picapes também vivem um bom momento. As vendas dessas parceiras frequentes do trabalho rural cresceram 30% nos últimos cinco anos.

Líder do segmento de picapes há 20 anos, a Chevrolet S10 se renova para contra-atacar a remodelação das arquirrivais Toyota Hilux e Ford Ranger.

Também se antecipa à discreta atualização da VW Amarok, no fim deste ano, e às estreias mais vultosas da nova Nissan Frontier e da Renault Alaskan, que chegam ao mercado até o início de 2017.

O novo visual e as alterações mecânicas e tecnológicas não fazem da S10 um novo carro, mas são mudanças significativas.

A principal delas está na adoção da direção elétrica, que tornou o convívio com a picape mais leve. Assim, as manobras deixaram de ser uma atividade cansativa. Com novos coxins de motor, a picape também vibra menos durante o funcionamento, algo que era um dos pontos negativos das versões a diesel anteriores.

Na cabine, um novo acabamento no painel deu ar mais sofisticado a um veículo que é rústico.

Entre os opcionais, a novidade é o sistema multimídia MyLink 2, que passa a agregar Android Auto, Car Play e o sistema OnStar, da GM. Esses itens permitem melhor conexão com diferentes smartphones, exibindo alguns dos aplicativos na tela do equipamento de som.

Os preços da picape não mudaram, partindo de R$ 97,9 mil na versão LT 4x2 2.5 Ecotec flex e chegando aos R$ 167,5 mil na topo de linha High Country.

A Trailblazer, versão SUV da picape, recebeu as mesmas mudanças. E, num movimento raro no mercado, a Trailblazer, mesmo incrementada, acabou ficando mais barata: a versão LTZ 3.6 V6 caiu para R$ 160 mil (redução de R$ 3,8 mil) e a configuração LTZ 2.8 Turbodiesel agora sai por R$ 190 mil (ante R$ 192 mil do modelo anterior).