Publicidade
15/05/2016 - 02h00

Mercedes faz seu sedã mais famoso rodar sem motorista

JOSIAS SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE LISBOA

Sinal dos tempos: apesar da nova carroceria e dos novos motores, o destaque do novo Mercedes-Benz Classe E está no que não se vê.

Há dezenas de circuitos e computadores que fazem do novo Classe E 2017 um sedã quase autônomo, capaz de prevenir e reagir em situações de risco, sem a intervenção do motorista.

A tecnologia que atua em nome da segurança encanta, enquanto as facilidades oferecidas pelo sistema multimídia confundem os menos afeitos a tecnologias. É difícil se adaptar a tantos comandos e atalhos.

Esta décima geração do carro, lançada agora em Portugal, chega ao Brasil no final deste ano e só não é mais autônoma por questões legais. A responsabilidade ao volante continua a ser do motorista. Equipado com radares e câmeras nas versões de topo, o Classe E observa os arredores em 360º, num raio de até 500 metros, e toma decisões caso o motorista não reaja em uma situação de emergência. O carro é capaz de desviar ou frear diante de um potencial acidente.

Divulgação
Em primeiro plano, o novo Mercedes Classe E, seguido por seus antecessores
Em primeiro plano, o novo Mercedes Classe E, seguido por seus antecessores

FAIXAS NA PISTA

Além disso, é possível programar o carro para se autodirigir em estradas ou congestionamentos. Ele se orienta pelas faixas na pista e sinalização e até seguindo o veículo à frente. Tudo controlado por câmeras, radares e computadores, dentro da velocidade programada pelo motorista. Para ultrapassar, basta ligar o pisca. O carro analisa o trânsito e faz a ultrapassagem, sem intervenção do motorista.

Por medida de segurança, o Classe E pede que o motorista coloque as mãos no volante no máximo a cada 60 segundos. Caso isso não aconteça, vai diminuindo a velocidade até parar, abrindo um botão de emergência para se comunicar com uma central de ajuda. A interpretação do carro é de que, se o motorista não reagiu, pode ter dormido ou ter tido um problema de saúde.

Se o carro trafega sozinho, também estaciona sem ajuda do dono, que inclusive pode estar fora do Classe E. Com um aplicativo no celular, basta autorizar e ficar a até 2,5 metros do carro que ele manobra em vagas apertadas, estacionando com ajuda de câmeras e radares.

A nova identidade visual do carro, porém, acabou alinhando os principais sedãs da Mercedes. O Classe E está muito parecido com o C, perdendo o ar de exclusividade que sempre teve.

Não estão definidos os modelos e equipamentos que virão da Alemanha para o Brasil, mas o sedã E 200 básico custa 45.300 euros (cerca de R$ 179 mil) na Europa.

 

Publicidade

 

Publicidade

 
Busca

Encontre um veículo





pesquisa
Edição impressa

Publicidade

 

Publicidade

 

Publicidade
Publicidade

Publicidade


Pixel tag