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22/05/2016 - 02h00

Mais esportivo, Honda Civic cresce e ganha turbo

EDUARDO SODRÉ
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

Em uma pequena sala do Viceroy Hotel, em Santa Monica (Califórnia), engenheiros da Honda exibem slides e explicam como é a décima geração do Civic.

Frases que remetem a esportividade, desempenho e, principalmente, jovialidade, são ditas de forma natural, como se o carro, que está maior e mais largo, fosse feito para os surfistas e turistas de 20 e poucos anos que circulam pela praia ali perto. No mundo real, homens com mais de 45 anos são os principais clientes.

Na garagem, quatro veículos aguardam o momento de serem avaliados, todos equipados com motor 1.5 turbo.

Do "velho" Civic, resta apenas o logotipo da fabricante. A lateral remete aos cupês de alto desempenho, sem a caretice da geração passada. Há vincos e cromados em excesso, que se espalham pela carroceria de 4,63 metros.

Por dentro, o acabamento destoa do exterior chamativo. Os representantes da marca se apressam em explicar que a versão brasileira –que passará dos R$ 100 mil nas versões turbo– terá materiais de aparência mais chique.
O painel de instrumentos foi simplificado. A profusão de telas digitais e analógicas de antes saiu de moda.

"Quando lançamos a geração anterior, os sistemas multimídia não eram tão populares. Ter vários mostradores digitais era um diferencial, mas hoje há as centrais, que concentram as informações", diz Ronaldo Ernesto, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Honda no Brasil.

FÔLEGO

Ao volante, a evolução fica evidente. O motor turbo (176 cv) e o câmbio automático do tipo CVT (sete marchas) dão fôlego jamais visto em versões convencionais do Civic. O teste incluía trechos montanhosos de Los Angeles, vencidos como se fossem planícies.

No Brasil, essa opção será restrita a versões mais caras. As outras manterão o 2.0 flex utilizado atualmente.

Após a avaliação, conclui-se que o novo Honda é forte candidato a ser o líder entre os sedãs médios no Brasil, posto que é o ocupado pelo Toyota Corolla, de perfil bem mais conservador.

Como se fosse a antítese, o Civic insiste no discurso da juventude, assim como os também renovados Chevrolet Cruze e Nissan Sentra. A questão é que o público com menos de 45 anos está mais interessado nos utilitários compactos.

 

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