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05/06/2016 - 02h00

Honda começa a montar no Brasil scooter de origem italiana

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O segmento de scooters foi o que menos sentiu o peso da queda nas vendas de motocicletas no Brasil. Práticos para o cotidiano e fáceis de pilotar, esses modelos têm apelo junto ao público feminino e sempre fizeram sucesso no mercado europeu -o que justifica a origem italiana do Honda SH 300i.

Nacionalizada, a motoneta disponível nas concessionárias custa R$ 23,6 mil.

A sigla SH remete a Smart Honda (Honda inteligente) e define o scooter. O modelo é equipado com freios ABS (que evitam o travamento das rodas em situações de emergência) e iluminação por LEDs. Outra bossa é a chave presencial, que não precisa ser inserida no contato para ligar o motor: basta apertar um botão.

Divulgação
Espaço com capacidade de 16 litros abaixo do assento
Espaço com capacidade de 16 litros abaixo do assento

De visual simples, a motoneta vem com rodas grandes (de 16 polegadas) e pneus largos. Essa combinação garante conforto no uso urbano, suportando bem as irregularidades do piso.

O assoalho permite proteção extra para as pernas e também a opção de transportar pequenas bagagens.

Dono de um assento alto (80,5 centímetros de distância do solo), o 300i acomoda melhor os pilotos que medem a partir de 1,70 m.

O banco é largo e tem bastante espuma, além de trazer um limitador que divide o espaço do garupa.

Com previsão de vendas modestas -na casa de 1.500 unidades ao ano-, o scooter acompanha três anos de garantia e sete trocas de óleo sem custo. As cores disponíveis são cinza metálico e branco fosco perolizado.

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Honda SH 300i durante teste em São Paulo
Honda SH 300i durante teste em São Paulo

DESEMPENHO

A transmissão automática, do tipo CVT, mostra-se suave e afinada com o motor de 279 cm³. Os freios são eficientes, com um disco em cada eixo (256 mm e 240 mm, dianteiro e traseiro, respectivamente). No piso molhado, o sistema ABS se saiu bem.

Com torque máximo que aparece cedo e 24,9 cv de potência, as acelerações e retomadas são vigorosas. Pesando 162 quilos, o 300i tem desempenho que chega a sobrar no uso urbano.

Por ser estreito, o modelo passa fácil entre os carros. Dá até para encarar estradas: o scooter consegue manter velocidades de cruzeiro entre 100 km/h e 120 km/h.

O painel informa temperatura do líquido de arrefecimento, médias de consumo e distância percorrida, mas lhe falta um conta-giros.

Em relação aos nichos, há um pequeno porta-objetos do lado esquerdo do painel, além de gancho frontal para pendurar sacolas.

O espaço abaixo do assento, que merecia uma luz de cortesia, tem capacidade de 16 litros, o que permite acomodar um capacete fechado. Oferece, ainda, tomada 12V e uma divisória para carregar o celular enquanto se roda.

Já o assoalho plano não é dos mais amplos, o que impede maior movimentação de pés e pernas.

CONCORRÊNCIA

O principal concorrente do 300i é o modelo Citycom 300, da Dafra. A nova opção Sport, de 27,8 cv, custa R$ 18.990, R$ 1.100 a mais que a versão comum, de 23 cv.

O QUE HÁ DE BOM

  1. Farol tem iluminação por LEDs, que emitem um facho azul vibrante. Esse tipo de lâmpada está presente também em feixes de luz diurna.
  2. Há um pequeno porta-objetos do lado esquerdo do painel, além de gancho frontal para pendurar bolsas ou sacolas de compras.
  3. Acabamento e materiais são bem cuidados, a exemplo dos filetes cromados na dianteira e nas laterais.

O QUE PODE MELHORAR

  1. Painel ficou devendo o conta-giros. Já o espaço abaixo do assento merecia uma luz de cortesia.
  2. O assoalho plano não é dos mais amplos, o que impede maior movimentação dos pés e das pernas.
  3. O para-brisa, apesar de cumprir sua função, fica muito próximo do capacete, o que pode causar raspadas incômodas. É possível retirá-lo na loja.
 

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