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Manutenção

O período para fazer as revisões oficiais varia de acordo com a marca e o modelo. Essa informação está no manual do proprietário.

Checagem básica

  • Airbag

    A checagem do sistema deve ser feita sempre que a luz do painel acender, o que ocorre, por exemplo, quando há falha eletrônica ou o chicote está rompido.

    A vida útil de um airbag é de dez anos. Toda vez que a bolsa dispara, deve ser substituída.

  • Alternador

    Deve ser vistoriado nas revisões periódicas. Quando ele falha, ocorre pane elétrica, pois ele consome toda a energia da bateria. Para ser reparado, é preciso medir o fornecimento da tensão da corrente.

  • Ar-condicionado
    O filtro que barra a entrada de impurezas do ar deve ser vistoriado uma vez por ano, ocasião em que deve ser feita a higienização.

    No inverno, o ar-condicionado também deve ser ligado por ao menos 20 minutos por semana, para não haver ressecamento de componentes.

  • Bateria

    A maioria das baterias é selada e não requer manutenção. Ela dura, em média, 2 anos. O motorista percebe problema quando não consegue dar partida no carro ou o farol está "fraco".

    Às vezes, dar uma carga resolve, mas pode ser necessário trocar a bateria.

  • Bomba-d'água

    A vistoria deve ser feita durante as revisões periódicas. Ruído no rolamento interno da bomba ou vazamento é sinal de fadiga do componente.

  • Bomba de combustível

    Deve ser vistoriada a cada revisão e substituída a cada 20.000 km. Se der problemas, o motor começa a falhar e fica mais difícil dar partida no carro, que perde rendimento.

  • Câmbio automático

    Precisa ser checada a cada 15.000 km. A transmissão automática também tem um óleo lubrificante que deve ser substituído a cada 45.000 km ou dois anos (em condições severas de uso) ou a cada 60.000 km ou quatro anos (condições normais).

    "Patinação", trancos e dificuldade de engatar as marchas são sinais de problema.

  • Câmbio manual

    Pede checagem a cada 15.000 km (o óleo da transmissão manual também deve ser verificado, e completado se o nível estiver baixo).

    Sintomas como ronco, dificuldade de engatar e marchas que começam a escapar são sinais de que o sistema precisa de uma vistoria.

  • Catalisador

    Previsto para durar 80.000 km, sua vida útil pode ser reduzida em função de desgaste de velas de ignição, de cabos de velas ou de tampa do distribuidor rachada.

    Se essas peças estiverem com defeito, o combustível que não foi queimado entrará em combustão dentro do catalisador. Combustíveis adulterados ou aditivados com produtos à base de chumbo acabam com as camadas de metais nobres da peça.

  • Cinto de segurança

    A única recomendação é a limpeza com pano úmido e sabão neutro. Quando houver pré-tensionadores, será preciso trocar o cinto após batida e acionamento do airbag.

  • Correia dentada

    O intervalo de troca varia de acordo com o modelo e deve ser rigorosamente cumprido (siga a indicação do manual do proprietário). Se ela se romper, o motor vai parar de funcionar _se o motorista tentar mover o carro, poderá danificar peças como válvulas e pistões.

  • Direção

    A mecânica deve ser avaliada a cada 30.000 km; a hidráulica, a cada 15.000 km. A direção mecânica pode apresentar folga, quando o carro perde estabilidade. No caso da hidráulica, além da folga, pode haver vazamento.

  • Embreagem

    Sua vida média é de cerca de 40.000 km. Defeitos são denunciados por dificuldade de engatar marchas, trepidação e "patinação".

  • Extintor

    Verifique se ele está dentro do prazo de validade indicado pelo fabricante.

  • Estepe

    Como os outros pneus, não pode estar careca nem murcho. Por isso recomenda-se calibrar também o estepe quando regular a pressão dos pneus.

  • Filtros

    O filtro de óleo deve ser substituído sempre que o lubrificante for trocado.

  • Freios

    O sistema deve ser checado a cada 10.000 km. Cada componente tem vida útil própria; as pastilhas, por exemplo, duram em média 20.000 km.

  • Fusível

    Quando o farol deixa de funcionar e a causa não é a lâmpada, provavelmente é o fusível queimado. De fácil substituição, é bom ter alguns de reserva com a mesma amperagem.

  • Ignição eletrônica

    Pede diagnóstico eletrônico se o carro começar a falhar para dar a partida.

  • Injeção eletrônica

    Deve ser inspecionada a cada 15.000 km (diagnóstico eletrônico detecta se algum sensor apresenta defeito).

    Sinais de problemas são perda de potência, aumento de consumo e dificuldade de partida.

  • Limpador de pára-brisa

    A borracha deve ser inspecionada a cada seis meses. Se estiver ressecada ou não limpar com eficiência, é hora de trocar a palheta.

  • Motor

    Cheque componentes externos a cada revisão. Fique atento à troca de óleo e ao líquido de arrefecimento. Consumo excessivo de combustível, ruídos internos, vazamento de óleo e superaquecimento indicam que há problemas.

  • Óleo

    Seu nível deve ser medido em todas as revisões, com o carro frio e estacionado em local plano. Quem roda muito pode medir o nível no posto depois de abastecer.

    A troca é recomendada a cada 7.500 km ou seis meses (condições severas de uso) ou a cada 15.000 km ou 12 meses (condições normais).

    Quando estiver abaixo do nível mínimo, complete com um óleo de mesma especificação. O excesso de óleo causa danos graves ao motor.

  • Pneus

    Faça rodízio a cada 10.000 km. Na mesma ocasião, recomenda-se fazer alinhamento e balanceamento.

  • Radiador

    Observe o nível de água no sistema de refrigeração do motor. Se estiver baixo, será preciso completá-lo com água e fluido de arrefecimento, indicado pelo fabricante do carro.

  • Suspensão

    Cheque bucha e articulações (pivôs, terminais, braços e bandejas) a cada 20.000 km ou quando perceber ruídos, problemas para dirigir, volante pesado ou perda de estabilidade.

  • Vela
    Deve ser inspecionada a cada 15.000 km e trocada, se necessário. Carros de oito válvulas pedem troca a cada 30.000 km, e os de 16 válvulas, a cada 45.000 km.

    A retirada da vela usada e a instalação da nova devem ser feitas com o motor frio, com cuidado para não danificar a rosca.


Fonte: Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo), Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos do Estado de São Paulo), Mecânica do Gato e Bosch




 

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